O Bank of America (BofA) atualizou sua avaliação sobre as ações da distribuidora de medicamentos e materiais médicos Viveo e cortou o preço-alvo da companhia de R$ 30 passou para R$ 24.
A mudança vem após a companhia divulgar os resultados financeiros do quarto trimestre de 2021, ao passo que a distribuidora registrou lucro líquido de R$ 81,6 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 38,7% em relação ao mesmo período de 2020. No consolidado do ano, o lucro cresceu mais de duas vezes, para R$ 395,1 milhões, ante o resultado de R$ 121,7 milhões no ano anterior.
Os analistas Fred Mendes, Gustavo Tiseo, Lucca Brendim e Mirela Oliveira comentam que a companhia reportou uma baixa ocupação de leitos hospitalares, mostrando um período desafiador. Além disso, diante os desafios macroeconômicos, os custos de capital próprio subiram.
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Neste cenário, a Viveo encerrou a semana com perdas perto de 12,5%, enquanto que no acúmulo anual, até o momento, a desvalorização passa de 24%.
No critério ajustado, considerando itens não-recorrentes como despesas com fusões e aquisições, créditos tributários e encargos trabalhistas, o lucro líquido dobrou de outubro a dezembro, para R$ 93,5 milhões. Entre janeiro e dezembro, o indicador somou R$ 307,8 milhões, salto de 133,5% na comparação com 2020.
