Bolsa abre em oscilação com mercado de olho no exterior; dólar cai

O Ibovespa, principal índice do mercado acionário braisileiro, iniciou a primeira sessão da semana sem direção única, com variações positivas e negativas. Por volta das 10h15 (horário de Brasília) desta segunda-feira (4), o marcador avançava 0,06%, aos 129.253 pontos.

Na direção contrária do Ibovespa, o dólar comercial iniciou pregão apresentando leve recuo de 0,02%, cotado a R$ 4,95.

Ibovespa é movimentado por forte agenda do exterior

Esta semana, o Ibovespa é movimentado pela atenção se concentra principalmente na intensa agenda internacional, que inclui discursos do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Jerome Powell, o Livro Bege, a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e o relatório oficial de empregos (payroll) dos Estados Unidos. 

No Brasil, a agenda inclui dados do setor externo, produção industrial, balança comercial, IGP-DI e o resultado do setor público consolidado. Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma reunião com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fará uma palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) às 10h30 e participará, por videoconferência, de uma entrevista coletiva sobre a Lista de Prioridades da Diretoria de Regulação em 2024, às 14h30.

Na China, será realizado o Congresso Nacional do Povo e serão divulgados números da inflação.

EUA

No Wall Street, apesar do baixo impulso, com os investidores aguardando os discursos de Powell, os índices futuros registram ganhos. A decisão do BCE e o payroll orientam as expectativas sobre a direção das taxas de juros nos Estados Unidos e na zona do euro.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,23%

S&P 500 Futuro: + 0,13%

Nasdaq Futuro: +1,14%

Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos encerraram em alta, aguardando a reunião principal de líderes da China, com o índice japonês ultrapassando a marca de 40 mil pontos pela primeira vez, impulsionado por ações relacionadas a chips, após alguns dos principais índices acionários de Nova York alcançarem novas máximas históricas no final da semana passada.