Aumento do interesse estrangeiro

Com B3, bolsa de Cingapura quer lançar futuros do real em 2025

Se houver aprovação regulatória, essa vai ser a primeira vez que a Bolsa de Cingapura lança contratos futuros de moedas de países emergentes fora da Ásia

B3
Foto: B3/Divulgação

A Bolsa de Cingapura está se unindo à B3 para lançar contratos futuros do real ainda em 2025, como informou a bolsa estrangeira nesta segunda-feira (10). O objetivo é auxiliar investidores a gerir a exposição à moeda em negociações na Ásia.

Se houver aprovação regulatória, essa vai ser a primeira vez que a Bolsa de Cingapura lança contratos futuros de moedas de países emergentes fora da Ásia.

A investida é incentivada pelo aumento do interesse de investidores globais no mercado brasileiro e, consequentemente, o crescimento da necessidade de se proteger de riscos cambiais 24 horas por dia, intensificada pela escalada de tensões globais, tanto geopolíticas quanto comerciais.

O Brasil, que já é um dos principais exportadores de commodities, vai isentar tarifas de importação de produtos como o açúcar, café, milho e carne, dentro do pacote de medidas para reduzir os preços dos alimentos.

B3 lança índice de debêntures incentivadas atrelado ao IPCA

B3 está lançando um novo índice de renda fixa baseado em debêntures que possam fazer parte dos ativos aceitos como depósito em garantia pela Câmara B3, como anunciou a bolsa nesta segunda-feira (10). O índice se chama IDEB Ultra IPCA B3 (Índice de Debêntures Ultra Qualidade IPCA B3).

Ele tem como objetivo fornecer um referencial que represente o desempenho médio dos preços das debêntures incentivadas com remuneração composta por IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), mais spread.

As debêntures incentivadas são títulos de dívida que geram um direito de crédito ao investidor e são emitidas por empresas para financiar projetos de infraestrutura dos setores de iluminação, mobilidade urbana e saneamento básico.

Nesta modalidade, os investidores contam com isenção ou redução de IR (Imposto de Renda) sobre os lucros obtidos.

A composição da carteira inclui debêntures precificadas pela B3 que eventualmente possam fazer parte dos ativos aceitos como depósito em garantia pela Câmara B3, ou seja, não estão inclusas as debêntures perpétuas, conversíveis e permutáveis, debêntures de emissores que façam parte do mesmo grupo econômico da B3, ou que estejam em recuperação judicial ou extrajudicial na data de rebalanceamento.

Em fevereiro, a B3 lançou um índice baseado em debêntures que podem ser usadas como garantia e com remuneração composta por DI (depósito interbancário).

“Estamos atentos às oportunidades no segmento de renda fixa e também às demandas dos clientes para a ampliação de portfólio. Neste ano lançamos o primeiro índice de debêntures e queremos viabilizar o desenvolvimento de novos índices de renda fixa que poderão ser utilizados na criação de novos produtos para os investidores”, disse Ricardo Cavalheiro, superintendente de Índices da B3, em nota.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile