![O diretor de supervisão da Bolsa do Rio, Luís Fernando Camilotto / Foto: BPMoney O diretor de supervisão da Bolsa do Rio, Luís Fernando Camilotto / Foto: BPMoney](https://uploads.bpmoney.com.br/2025/02/QlRNLVqM-WhatsApp-Image-2025-02-14-at-18.11.23-1320x743.webp)
Em breve, o Brasil terá uma nova Bolsa do Rio de Janeiro para competir com a B3 (B3SA3). O desenvolvimento da Base Exchange, como se chamará a operadora, deve passar pelas etapas de testes com os órgãos reguladores ainda neste semestre, mas o diretor de supervisão da empresa, Luís Fernando Camilotto, afirmou que o negócio atrairá um arranjo produtivo e competitivo para o local.
“O que temos aqui é a possibilidade de criar, em torno dessa Bolsa e com os atores que já estão aqui no Rio, o que se chama de Uni Cluster. O que acontece é que esses atores [operantes na Bolsa] permitem uma troca de conhecimento que vai fomentar a inovação, uma troca de conhecimento entre empresas que participam de uma mesma cadeia, é isso que queremos fomentar”, disse Camilotto durante o Smart Summit, nesta sexta-feira (14).
Os efeitos já podem ser observados, considerando a indicação do executivo sobre a Bolsa do Rio estar atraindo empresas estrangeiras para próximo do entorno da sede da empresa, demonstrando um potencial da Base Exchange para se tornar um centro de atração de conhecimento.
O executivo ressaltou ainda que, apesar de ser difícil, a Bolsa do Rio está levando pessoas com experiência em corretoras, bancos, gestão de Bolsa e da Câmara de Conversação e Liquidação, para participar do projeto.
“Estamos conseguindo atrair pessoas de fora do Rio para vir trabalhar aqui. Elas estão se mudando e se estabelecendo aqui, trazendo suas famílias para viver no Rio. Também estamos conseguindo repatriar os cariocas que estavam fora daqui, é realmente potente nos ajudar nessa jornada e ao mesmo tempo ter a oportunidade de voltar para o Rio com o conhecimento que é muito importante para nós”, comentou.
A expectativa, segundo Camilotto, é que esses profissionais e empresas se comuniquem, troquem informações e conhecimentos que permitam a inovação e melhoria dos processos.
“No futuro teremos também novas emissões de ações, vamos ter aberturas de capital, vamos permitir que empresas venham para o Rio, porque aqui é um ambiente favorável ao investimento, favorável à iniciativa privada, com incentivos de políticas públicas”, disse.
Além disso, o ambiente também parece favorável ao passo que o prefeito Eduardo Paes começou um novo mandato, ressaltou o executivo da Bolsa do Rio, e governará com uma equipe extremamente competente, que tem uma “encomenda clara de melhorar o ambiente de investimento, atrair investidores, atrair empresas e criar as condições para o Rio ser mais competitivo”.
Bolsa do Rio terá evolução contínua, diz diretor
No momento, a conclusão do projeto de criação e consolidação da Bolsa do Rio está contando com muito apoio, segundo Camilotto, mas a construção e evolução são contínuas. A pretensão é se tornar uma plataforma de negócios, incluindo novas atividades ao longo do tempo, com novas taxas de ativos, e formando uma infraestrutura de pleno desenvolvimento.
“A Bolsa é um animal diferente, é uma infraestrutura de mercado. Ela é um ambiente onde as corretoras, o todo intermediário que representa os investidores [se reúne] para fazer as suas transações, e ela [a Bolsa] precisa funcionar”
O executivo reforçou que a Base Exchange precisa entender perfeitamente quais são as necessidades dos investidores e dos intermediários para que o serviço funcione e possa oferecer um serviço “tecnologicamente competitivo, na vanguarda da tecnologia”.
“Estamos implementando o que é há melhor no mundo, o mais simples possível e com uma precificação adequada e competitiva”, afirmou o diretor de supervisão da Bolsa do Rio.