Lançamento

Bolsa lança dois novos índices derivados do Ibovespa

Os indicadores foram criados com o objetivo destacar as performances dos ativos das empresas públicas e das empresas privadas que compõem o Ibovespa B3

B3 Bolsa de Valores
B3 / Reprodução

A B3, a bolsa do Brasil, anuncia o lançamento de dois novos índices derivados do Ibovespa B3: o Ibovespa B3 Estatais (IBEE) e o Ibovespa B3 Empresas Privadas (IBEP).

Os indicadores foram criados com o objetivo destacar as performances dos ativos das empresas públicas e das empresas privadas que compõem o Ibovespa B3, separadamente. Os índices estarão disponíveis a partir de 7 de outubro.

Para fazer parte dos novos índices, os ativos devem, obrigatoriamente, estar na carteira vigente do Ibovespa B3. Os indicadores seguem a mesma metodologia de exclusão e ponderação do Ibovespa B3, com rebalanceamento a cada quatro meses. A classificação entre estatal ou empresa privada é apresentada no formulário cadastral (FCA) de cada companhia, de forma auto declaratória. 

“Existe uma crescente demanda no mercado por análises mais detalhadas de partes específicas da carteira do Ibovespa B3, que é o principal indicador do mercado brasileiro. Com os novos índices, o investidor terá mais um termômetro para verificar o movimento do mercado, olhando para diferentes categorias de empresas listadas”, afirma Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da Bolsa de Valores.

Ibovespa B3 Estatais

O objetivo do Ibovespa B3 Estatais é ser o indicador de desempenho médio dos ativos de maior negociabilidade, representatividade e que possuem controle acionário estatal. 

Este é um índice de Retorno Total, ou seja, reflete o retorno dos ativos considerando o reinvestimento dos dividendos. A seleção inclui exclusivamente ações e units de companhias listadas na B3 que fazem parte da carteira do Ibovespa B3 e que têm controles acionários Estatal ou Estatal Holding declarados em seu FCA. 

Caso a empresa altere seu controle acionário ao longo do quadrimestre, a mudança na carteira do índice ocorrerá apenas na próxima data de avaliação periódica.

A primeira carteira do Ibovespa B3 Estatais conta com sete ativos de seis empresas. 

Ibovespa B3 Empresas Privadas

O objetivo do Ibovespa B3 Empresas Privadas é ser o indicador de desempenho médio dos ativos de maior negociabilidade, representatividade e que possuem controle acionário privado. 

O índice, também classificado como Retorno Total, é composto de ações e units de companhias listadas na B3 que fazem parte da carteira do Ibovespa B3 e que não fazem parte do Ibovespa B3 Estatais. 

A primeira carteira do Ibovespa B3 Empresas Privadas conta com 79 ativos, de 77 empresas.

Os lançamentos reforçam a estratégia da B3 de ser a principal provedora de índices do país, criando a possibilidade de desenvolvimento de diferentes subíndices, que poderão ser usados, no futuro, na criação de novos produtos, como ETFs, que são fundos de índices cujas cotas são negociadas em bolsa, além de outros instrumentos de investimento que busquem exposição para as carteiras de ativos de índices.

Recentemente, a B3 lançou mais quatro índices, também derivados do Ibovespa B3: Ibovespa Smart Dividendos B3, lançado em setembro de 2023, Ibovespa Smart High Beta B3 e Ibovespa Smart Low Volatility B3, lançados em julho de 2024, e Ibovespa B3 BR+, lançado em agosto de 2024.