As bolsas de Nova York terminam a sessão desta quarta-feira (13) em alta, revertendo a sequência de três quedas consecutivas. O dia foi marcado pelo início da temporada de balanços corporativos do primeiro trimestre de 2022, além do avanço dos preços do petróleo e a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) nos EUA.
Dentre os três principais índices das bolsas de Nova York, o S&P 500 foram o destaque da sessão, subindo 1,12% no dia, aos 4.446 pontos. O índice tecnológico Nasdaq fechou o dia avançando 2,03%, aos 13.643 pontos. Já o Dow Jones anotou ganhos de 1,01% no pregão, aos 34.565 pontos.
Entre os índices setoriais do S&P 500, o melhor desempenho ficou com o segmento de consumo discricionário, em avanço de 2,51%. O setor foi bastante beneficiado pelo de empresas relacionadas ao setor de turismo. As ações dos conglomerados de hotéis de luxo Marriott e Hilton fecharam em alta de 7,53% e 6,24%, respectivamente, enquanto as ações da empresa de cruzeiro Norwegian subiram 6,09%.
O bom humor no segmento foi despertado com a melhora dos resultados da empresa de aviação Delta Air Lines. A empresa viu seu prejuízo no primeiro trimestre deste ano cair 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Diante disso, as ações da companhia subiram 6,27%. Outro destaque na sessão, mas fora do grupo de consumo discricionário, foi a Warner Bros Discovery, cujas ações da marca subiram 5,35%.
O setor de tecnologia também foi um destaque da sessão de hoje, fechando em alta de 1,59%. O segmento, bastante sensível ao avanço dos rendimentos (yield) dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries), vinham sofrendo nos últimos pregões, mas nesta quarta-feira (13) se beneficiaram com a fraqueza dos rendimentos. Perto das 17h20 (horário de Brasília), o yield da T-note de dez anos operava a 2,69%, de 2,72% da última sessão.
Os resultados positivos nas bolsas de Nova York na sessão desta quarta-feira (13) acabaram ofuscando a fraqueza do setor financeiro, penalizado tanto pela queda dos yields quanto por resultados mais fracos do JPMorgan. O banco viu seu lucro cair 42% no primeiro trimestre deste ano, na relação com o mesmo período do ano passado. Amanhã, Citigroup, Goldman Sachs, Wells Fargo e Morgan Stanley devem divulgar seus balanços.