Bolsas europeias fecham sem rumo com temor na Ucrânia

De acordo com dados preliminares, o índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda 0,30%, a 415,88 pontos.

A guerra entre Rússia e Ucrânia segue impactando as bolsas europeias, que fecharam sem rumos definidos na sessão desta terça-feira (8). O fechamento dos principais índices acionários do continente reflete ainda a proibição dos Estados Unidos e líderes europeus sobre a importação de petróleo russo.

A commodity alcançou a máxima em 13 anos em meio às notícias, porém o CNBC analisa que o atual estado da matéria-prima pode configurar um risco de estagflação para a economia global.

A estagflação acontece quando um país passa por uma recessão (ou seja, queda da atividade econômica) simultaneamente a uma forte disparada dos preços.

Este quadro gera consequências graves para toda a população, uma vez que incorre em demissões em massa enquanto o custo de vida cresce em ritmo muito acelerado.

Durante o pregão, um membro sênior do partido governista da Rússia propôs a nacionalização de fábricas de propriedade estrangeira que encerraram as operações no país, segundo a Reuters.

A fala ocorreu após várias companhias estrangeiras, incluindo Toyota, Nike e varejista de artigos para o lar IKEA, anunciarem o fechamento temporário de lojas e fábricas no maior país do mundo, visando pressionar o Kremlin a encerrar sua invasão da vizinha Ucrânia.

O secretário do conselho geral do partido governista, Andrei Turchak, disse em um comunicado publicado na véspera (7) que o fechamento das operações é uma “guerra” contra os cidadãos da Rússia.

De acordo com dados preliminares, o índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda 0,30%, a 415,88 pontos.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,13%, a 6.971,62 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,0,24%, a 12.852,17 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 teve alta de 0,17%, a 5.993,12 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib subiu 1,36% , a 22.460,93 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 ganhou 2,19%, a 7.811,70 pontos.

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