A BR Partners (BRBI11) comunicou ao mercado, nesta quarta-feira (27), que precificou a oferta secundária de units a R$ 12,75, movimentando R$ 214,5 milhões.
Nesse sentido, a oferta envolveu 16.821.941 units e poderia ter sido acrescida em até 30%, mas os acionistas vendedores optaram por não ampliar a operação, segundo a companhia.
As units da empresa encerraram na véspera a R$ 13,80.
Oferta secundária de ações
A BR Partners (BRBI11) lançou uma oferta pública de distribuição secundária de, inicialmente, 16,8 milhões de certificados de depósitos de ações, representativos cada um de uma ação ordinária e duas ações preferenciais.
As Units são de titularidade de dois fundos Brapinvest e representam 16,8 milhões de ações ordinárias e 33,6 milhões de preferenciais. Hoje, a BR Partners tem 200,5 milhões de papéis negociados em Bolsa.
A quantidade de Units inicialmente ofertada poderá ainda, a critério dos acionistas vendedores, em comum acordo com os coordenadores da oferta, ser acrescida em até 30,0% do total de Units inicialmente ofertada, ou seja, em até 5 milhões de Units.
A Oferta, realizada sob a coordenação do BTG Pactual, Itaú BBA, Citi e XP Investimentos, é destinada exclusivamente a investidores profissionais, informou a BR Partners.
Por se tratar de uma oferta pública exclusivamente de distribuição secundária, não será concedida prioridade aos atuais acionistas da Companhia para subscrição das Units, ainda conforme a empresa.
Sócios da BR Partners aumentam participação no banco para 55%
Os sócios da BR Partners aumentaram sua participação no banco de 47% para 55%, ganhando acesso a uma moeda crítica para incentivar sócios novos e emergentes.
Ao mesmo tempo, o banco anunciou que as famílias que investiram na companhia 14 anos atrás vão vender sua participação num follow-on que deve pulverizar o capital do banco, cuja ação sofre com baixa liquidez.
Sendo assim, as dez famílias que colocaram R$ 100 milhões em seed money para a criação do banco de investimentos em 2009 detinham até agora cerca de 30% do capital.
Ainda que a decisão de lançar a oferta seja da companhia, as famílias terão que decidir por unanimidade se vendem ou não no preço da oferta; se a decisão final for por não vender, as famílias continuarão sujeitas ao lockup, que vai até 2030.Depois do follow-on, o free float quase dobraria, de 24% para 45%. Ajudando a aumentar a liquidez do papel, hoje um dos grandes detratores do múltiplo da empresa na Bolsa.