Bradesco (BBDC4): app apresenta instabilidade e usuários reclamam

O aplicativo do Bradesco (BBDC4) apresentou instabilidade na tarde desta segunda-feira (7)

O aplicativo do Bradesco (BBDC4) apresentou instabilidade na tarde desta segunda-feira (7). Clientes reclamaram nas redes sociais por não conseguirem entrar na conta do banco pelo celular.

Ao clicar no aplicativo, o consumidor não consegue digitar dados como número da agência e logo recebe uma mensagem dizendo “algo deu errado por aqui”. De acordo com o site de monitoramento DownDetector, o pico de reclamações aconteceu por volta das 12 horas, com 388 queixas no Brasil.

Em resposta automática aos usuários nas redes sociais, o Bradesco explica que a área responsável já foi acionada e está trabalhando para regularizar o funcionamento o quanto antes.

Além disso, pede que os usuários utilizem outros canais de atendimento, como o Fone Fácil, caixa eletrônico e internet banking, ou que tentem novamente mais tarde.

Pela manhã, aplicativo do Itaú (ITUB4) também apresentou falhas e ficou fora do ar na. Segundo o DownDetector, os problemas no acesso ao aplicativo começaram por volta das 8h e chegaram ao pico de 4 mil notificações de falhas.

De acordo com a plataforma, 69% das reclamações são de problemas no login no aplicativo móvel, 22% sobre operações no internet banking e 10% sobre o pix.

Em resposta aos clientes em redes sociais, o banco pediu desculpas por “qualquer transtorno causado”, acrescentando que o sistema está passando por instabilidade, mas que a equipe já está empenhada em resolver as falhas.

Bradesco tem queda de 35,8% no lucro no 2T23

O Bradesco divulgou nesta quinta-feira (3) seu balanço do segundo trimestre de 2023. O banco reportou lucro recorrente de R$ 4,5 bilhões, queda de 35,8% na comparação com o mesmo período de 2022. O consenso Refinitiv previa um lucro líquido de R$ 3,596 bilhões no período.

O retorno sobre patrimônio (ROAE, na sigla em inglês) do Bradesco foi de 11,1% entre abril e junho deste ano. Houve uma melhora de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, mas o indicador segue distante dos 18,1% registrados um ano antes.

A margem financeira do banco somou R$ 16,6 bilhões, um avanço anual de 1,2%. Já a margem com clientes do Bradesco recuou 1,8% de um trimestre para o outro, totalizando R$ 16,65 bilhões. 

A margem com o mercado, por sua vez, ficou negativa em R$ 96 milhões, apresentando uma melhora em relação ao saldo negativo de R$ 312 milhões do primeiro trimestre.

Segundo o Bradesco, a receita com prestação de serviços somou R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 2,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

A inadimplência para empréstimos com mais de 90 dias de atraso ficou em 5,9%, ante 5,1% registrada nos primeiros três meses do ano. Já o índice de atrasos de 15 a 90 dias passou de 4,6% para 4,4%.

As provisões do banco para empréstimos inadimplentes (PDD) totalizaram R$ 10,32 bilhões, crescimento anual de 94,2%. De acordo com o banco, as maiores despesas com PDD continuaram pressionadas pelas condições do cenário de endividamento, em especial das micro e pequenas empresas.

A carteira de crédito do Bradesco terminou o segundo trimestre em R$ 868,69 bilhões, um crescimento de 1,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

Além disso, o Bradesco também informou que irá distribuir R$ 2,9 bilhões em juros sobre capital próprio (JCP).