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Bradesco (BBDC4): JPMorgan vê compra na ação após 2T24

A equipe do banco norte-americano aumentou sua projeção para o lucro ajustado de 2024 em 4%, passando para R$ 19,6 bilhões, com um ROE de 12%

Bradesco
Bradesco / Foto: Divulgação

As recomendações para os grandes bancos continuam sendo ajustadas após a temporada do segundo trimestre de 2024 (2T24). Os analistas do JPMorgan mantiveram a recomendação “overweight” (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para as ações do Bradesco (BBDC4), com um preço-alvo de R$ 20 para o final de 2025 e R$ 18 para o final de 2024, conforme relatório divulgado aos clientes nesta sexta-feira (23).

Após os resultados do segundo trimestre, Yuri Fernandes e sua equipe avaliaram que o banco está mostrando sinais de recuperação, com retomada da expansão do crédito, reversão na margem financeira com clientes e melhoria na rentabilidade, entre outros aspectos.

“Todas essas melhorias serão graduais, mas acreditamos que há argumentos que sugerem que o Bradesco deve retornar ao ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 15% a 16% mais cedo do que a administração tem estimado”, afirmaram.

A equipe do banco norte-americano aumentou sua projeção para o lucro ajustado de 2024 em 4%, passando para R$ 19,6 bilhões, com um ROE de 12%. Para 2025, a estimativa de lucro permaneceu praticamente inalterada, em R$ 26,4 bilhões, com ROE de 15%.

“Embora não seja um passeio no parque, já que a recuperação continua em andamento, as fintechs continuam sendo uma ameaça e juros mais altos são um obstáculo…acreditamos que a relação risco versus retorno permanece positiva e continuamos OW.”

Na véspera, as ações preferenciais do Bradesco fecharam a R$ 15,52, registrando uma valorização de 25% em agosto. No entanto, ainda apresentam uma queda de 5% no acumulado do ano.

Bradesco (BBDC4): Goldman sobe projeções e eleva ação a compra

Goldman Sachs elevou a recomendação para as ações do Bradesco (BBDC4) de neutro para compra, além de aumentar o preço-alvo das ações preferenciais do banco de R$ 14 para R$ 17,50, representando um potencial de alta de 17% em relação ao fechamento da última sexta-feira (16).

A decisão veio após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24). O banco americano destacou que os números superaram as expectativas, apontando que a qualidade dos ativos representa um fator positivo, enquanto a inflexão no NII (margem financeira) do cliente é vista como um sinal encorajador.

Para os analistas, há uma recuperação cíclica em andamento, além dos primeiros indícios de melhorias estruturais.

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