Caged

Brasil abre 232.513 vagas formais de trabalho em agosto

O resultado do mês passado foi fruto de 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos e veio acima da expectativa de economistas

Brasil / Carteira de trabalho
Carteira de trabalho / Agência Brasil

Em agosto, o Brasil registrou a abertura de 232.513 vagas formais de trabalho, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O saldo positivo do mês foi resultado de 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos, superando a expectativa dos economistas consultados pela Reuters, que previam a criação líquida de 227.662 vagas.

O total de vínculos celetistas ativos no país alcançou 47,243 milhões em agosto, representando um aumento de 0,49% em relação ao número de postos de trabalho no mês anterior.

No acumulado de janeiro a agosto, o saldo de empregos formais alcançou 1.726.489 postos de trabalho, resultado de 17.595.190 admissões contra 15.868.701 desligamentos.

Nos últimos 12 meses, o saldo positivo foi de 1.790.541 empregos, gerado a partir de 24.894.807 contratações e 23.104.266 demissões.

Em agosto, os cinco principais setores da economia apresentaram saldo positivo: Serviços (+118.364 vagas); Indústria (+51.634 vagas), impulsionada pela Indústria de Transformação (+50.915 vagas); Comércio (+47.761 vagas); Construção (+13.372 vagas); e Agropecuária (+1.401 vagas).

Taxa de desemprego cai para 6,6% no Brasil; renova recorde histórico  

taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, apresentando uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao período de março a maio de 2024, quando a taxa foi de 7,1%. Esses dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Esse resultado representa o menor nível registrado para esse período desde o início da série histórica do governo, que começou em 2012.

Comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, que apresentou uma taxa de desemprego de 7,8%, houve uma diminuição de 1,2 ponto percentual.

De acordo com a pesquisa, a população sem emprego caiu para 7,3 milhões, o menor total de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre que terminou em janeiro de 2015.

Esse grupo apresentou diminuições expressivas em ambas as comparações: em relação ao trimestre anterior, a população desocupada caiu 6,5%, o que representa 502 mil pessoas a menos à procura de uma vaga.