Brasil receberá capital de US$ 10 bi de elétrica chinesa, diz governo

O ministro de Minas e Energia se reuniu com o presidente da Energy China para tratar do plano de investimento

O Brasil receberá um grande investimento da Energy China International no valor de US$ 10 bilhões nos próximos anos nos segmentos de transmissão e energia eólica. O anúncio foi feito na quinta-feira (27), pelo ministério de Minas e Energia, após o ministro da pasta, Alexandre Silveira, se encontrar com o presidente da elétrica asiática.

Não ficou claro o cronograma exato desses investimentos e se eles ocorreriam por meio de projetos “greenfield”, construídos do zero, ou de aquisições, uma estratégia de negócios comum entre as empresas chinesas que já atuam no Brasil. De acordo com informações da Reuters.

Silveira afirmou que tem se reunido com grandes investidores internacionais em energia renovável e demonstrado o foco do governo Lula na transição energética.

“Estamos trabalhando para fortalecer a estabilidade regulatória e a segurança jurídica, criando um ambiente favorável aos investimentos. Estamos muito otimistas quanto às oportunidades do país na geração de energia limpa”, destacou o ministro, em comunicado.

A China é um importante investidor no setor elétrico do Brasil, com grandes grupos atuando em toda a cadeia.

Entre os principais grupos chineses já instalados no país, a State Grid tem forte atuação em transmissão de energia e também controla a CPFL, que possui portfólio importante em distribuição.

No segmento de geração, a SPIC fechou recentemente importantes acordos para ampliar seus investimentos em geração renovável e hidrogênio verde, enquanto a CTG Brasil busca uma abertura de capital na B3.

Petrobras (PETR4): bancos investiram US$ 26 bi entre 2016 e 2022

A Petrobras (PETR3;PETR4) foi a sexta petrolífera que mais recebeu recursos de instituições financeiras entre os anos de 2016 e 2022: foram US$ 26 bilhões. A estatal brasileira ficou atrás de outras cinco gigantes companhias do ramo: Exxon Mobil, Saudi Aramco, BP, Shell e TotalEnergies. Os dados constam no relatório “Banking on climate chaos” 2023, elaborados por ONGs como Reclaim Finance e Rainforest Action Network e publicados nesta sexta-feira (21), pelo site Poder 360.

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