7º lugar entre as economias

Brasil recua em ranking de oferta de ações entre países emergentes

A liderança atualmente fica nas mãos da Índia, que movimentou US$ 21,5 bilhões, seguida pela China

Foto: unsplash
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A fraca dinâmica no mercado de ações brasileiro resultou na queda de posições do país no ranking dos mercados emergentes. 

De acordo com a consultoria Dealogic, as ofertas de ações de empresas brasileiras totalizaram US$ 2,1 bilhões até o momento, incluindo vendas em blocos (“block trades”).

Com esse volume, o Brasil está agora em sétimo lugar entre as economias emergentes, com a liderança atualmente nas mãos da Índia, que movimentou US$ 21,5 bilhões, seguida pela China, com US$ 19,7 bilhões.

Os números são referentes ao acumulado do ano até o dia 14. A participação brasileira no total de emergentes foi de 0,8%.

Em 2023, o Brasil se destacou ocupando a terceira posição entre os mercados emergentes, registrando um volume de US$ 9,5 bilhões em ofertas de ações ao longo do ano. Nesse período, a liderança foi mantida pela China. 

No ano anterior, em 2022, o Brasil estava em quarto lugar, ficando atrás da China, Índia e Coreia do Sul. Essas informações são fornecidas pela Dealogic, especializada em coletar dados sobre a atividade do mercado de capitais em escala global.

Copom: juro real do Brasil é o 2º maior do mundo após decisão

Após a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) em manter a Selic (taxa básica de juros) em 10,50% ao ano, o juro real do Brasil se tornou o 2º maior do mundo, entre 40 países.

Conforme pesquisa do economista Jason Vieria, divulgada na plataforma MoneYou, a taxa brasileira fica em cerca de 6,79% ao ano. Sendo assim, o Brasil segue atrás apenas da Rússia, cujos juros reais estão em 8,91% a.a.

O juro real impacta a economia mais que a taxa bruta, seu valor se refere à taxa de juros descontada da inflação. Para fazer o cálculo leva-se em consideração a inflação e os juros futuros, na estimativa para 12 meses, de acordo com a “CNN Brasil”.