Uma pesquisa realizada pelo Datafolha em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgada nesta terça-feira (13), revela que o Brasil mais de 4.600 brasileiros são alvo de tentativas de golpes financeiros a cada hora.
Os dados foram obtidos a partir de um levantamento realizado com 2.508 pessoas, de diversas regiões do país, entre 11 e 17 de junho.
O cálculo leva em conta a proporção de indivíduos que relataram ter sido vítimas de crimes contra o patrimônio nos últimos 12 meses, em relação ao tamanho total da população.
Seguindo a mesma metodologia, a pesquisa revelou que aproximadamente 2.506 pessoas enfrentam golpes em compras online, pagando por produtos que nunca recebem.
Esses e outros dados coletados pelas instituições serão divulgados no 18º Encontro Nacional do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que ocorrerá em Recife na quarta-feira (14).
De acordo com o Datafolha, os 13 tipos de crimes investigados causaram um impacto financeiro de R$ 186 bilhões para a população. Esse montante inclui tanto os ganhos dos criminosos quanto os custos enfrentados pelas vítimas, como, por exemplo, a compra de um novo celular para substituir o que foi roubado.
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O instituto ressalta que as estimativas obtidas divergem significativamente dos dados oficiais coletados pelas delegacias, principalmente devido à subnotificação.
Apenas 55% dos entrevistados disseram registrar um Boletim de Ocorrência em casos de furto de celular, enquanto apenas 30% relataram registrar ocorrências de golpes envolvendo Pix ou boletos falsos.
“Um quarto da população com 16 anos ou mais no Brasil já tem convivido com esse fenômeno de tentativas de golpes, ou seja, a população hoje vive num ambiente bastante perigoso”, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo. “Isso virou um inferno na nossa vida, é um fenômeno banalizado.”
Alckmin: Brasil está no ‘caminho certo’ com responsabilidade fiscal
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (12) que a “taxa de desconforto”, que combina os índices de inflação e desemprego, está caindo, com o crescimento da confiança e a melhoria da renda dando sinais claros de que “estamos no caminho certo”.
Alckmin enfatizou que o rigor fiscal é uma questão social e não apenas econômica. Além disso, a responsabilidade fiscal se traduz em investimentos, o que, por sua vez, gera mais empregos e melhora a renda da população, ponderou ele.
Com a queda de ambos, a confiança do consumidor e do setor empresarial aumentou, refletindo-se na redução do risco Brasil de 254 para 157 pontos.
