Em abril, o Brasil registrou o segundo maior consumo de energia elétrica desde o início da série histórica da Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2004, totalizando 47.338 gigawatts-hora (GWh), representando um aumento de 5,5% em comparação com abril de 2023.
A indústria foi responsável pelo maior consumo registrado na série histórica, atingindo 16.364 GWh, um aumento de 3,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
De acordo com a EPE, 27 dos 37 setores industriais monitorados apresentaram aumento no consumo de eletricidade, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios e metalurgia.
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No mês de abril, a classe residencial registrou a maior expansão do consumo de eletricidade, com um aumento de 9,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em seguida, a classe comercial apresentou um aumento de 5,9% no consumo de energia elétrica.
Segundo o EPE, esses aumentos podem ser atribuídos a temperaturas acima da média e ondas de calor. No setor comercial, a melhoria nas vendas também contribuiu para o aumento do consumo de eletricidade.
No que diz respeito ao ambiente de contratação, em abril, o mercado livre foi responsável por 41,3% do consumo nacional de energia elétrica, totalizando 19.542 GWh. Houve um crescimento de 9,4% no consumo e de 27,3% no número de consumidores em comparação com abril de 2023.
No mercado regulado das distribuidoras, o consumo em abril totalizou 27.795 GWh, representando 58,7% do consumo nacional e registrando um aumento de 2,9%. Apesar da migração de consumidores para o mercado livre, o número de unidades consumidoras aumentou 1,2% no período.
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O Brasil criou 240.033 postos de trabalho formais no mês de abril, segundo o Caged ( Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (29). O número ficou acima das expectativas do mercado, que esperava a abertura de 216,9 mil empregos.
O saldo de empregos formais em abril foi resultado de 2.260.439 admissões e de 2.020.406 desligamentos.
A quantidade total de vínculos celetistas ativos atingiu 46,475 milhões, informou o Ministério, o que representa uma variação de +0,52% em relação ao estoque do mês anterior.
No acumulado do ano, entre janeiro e abril, o saldo de empregos formais alcançou 958.425 vínculos, resultado de 8.904.070 admissões e 7.945.645 desligamentos.
Nos últimos 12 meses, foi registrado saldo de 1,701 milhão de empregos, decorrente de 24.179.955 admissões e de 22.478.005 desligamentos.
