As ações da Braskem (BRKM5) fecharam a sessão do Ibovespa desta quinta-feira (15) com alta expressiva de 2,04%, a R$ 17,45. Porém, no ano, os papéis da empresa acumulam perdas de 20,17%.
O bom desempenho é atribuído ao anúncio feito pelo CEO da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, informou em uma rede social que se reuniu em Abu Dhabi com o ministro da Indústria e Tecnologia dos Emirados Árabes Unidos, presidente da COP28 e também CEO da Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc), empresa interessada em entrar no capital da Braskem.
A Petrobras é sócia da Novonor na Braskem e, assim como a Adnoc, está fazendo uma due dilligence na petroquímica, para decidir se permanece ou não na companhia.
A Novonor controla a Braskem, com 50,1% do capital ordinário, e a Petrobras tem 47%. A estatal tem direito de preferência na compra da participação da Novonor e tem manifestado interesse em aumentar seu posicionamento no setor petroquímico.
Prates, porém, já afirmou que o setor não se limita à Braskem, mas ainda não decidiu se vai ficar na empresa. Segundo ele, são necessárias várias reuniões porque o assunto é extremamente complexo.
Petrobras negocia retomada da operação de refinaria na Bahia
O CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou na terça-feira (13) que a estatal atua para retomar a operação da Refinaria Mataripe, antiga Landulfo Alves (Rlam), localizada em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador.
O comunicado foi feito após reunião em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, com representantes do grupo Mubadala, que comprou a refinaria em novembro de 2021, como parte do programa de privatização do governo Bolsonaro.
Segundo Prates, os trabalhos para uma parceria com os árabes vão se intensificar e até o final do primeiro semestre deste ano, a estatal apresentará uma proposta para operar a refinaria, localizada na RMS. O presidente da Petrobras adiantou ainda que o objetivo também é ampliar o empreendimento de biocombustíveis do grupo no Brasil. Outros detalhes, disse Prates, estão sob sigilo até a finalização do processo.
“Conversamos também sobre os cenários do setor de petróleo e gás bem como os efeitos da transição energética, seu ritmo realista e seu impacto em empresas estatais tradicionalmente operadoras de hidrocarbonetos”, disse Jean Paul Prates.