O coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, declarou que a mina 18 da Braskem (BRKM5) está caminhando para a estabilização. Conforme destacado pela autoridade, as preocupações que eram evidentes durante o auge dos deslocamentos de terra já não persistem.
“Aquele cenário de preocupação que tínhamos antes já não existe. O afundamento reduziu significativamente, o que nos leva a entender que o solo pode se acomodar e estabilizar”, diz Nobre.
Após um monitoramento de dez dias do novo equipamento instalado nas imediações da mina 18, a avaliação foi realizada, uma vez que o equipamento anterior foi perdido durante o rompimento parcial ocorrido na região em 10 de dezembro.
Em 29 de novembro, a velocidade de afundamento antes do rompimento da mina atingiu 5 centímetros por hora, de acordo com os dados registrados pelo novo equipamento denominado RB01. Atualmente, a movimentação está na ordem dos milímetros por hora.
Nas últimas 24 horas, a Defesa Civil de Maceió registrou um deslocamento vertical de 2,5 centímetros, com uma velocidade de 1 milímetro por hora. O órgão permanece em estado de alerta e, por medida de precaução, mantém a recomendação para que a população evite circular na área desocupada.
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Caso concretizado, o bloqueio afetaria as contas bancárias no contexto da ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) e Defensoria Pública da União contra a companhia e o município de Maceió.
A ação contra a Braskem foi incentivada pelo descumprimento da decisão liminar relacionada ao desastre ambiental em curso no Estado de Alagoas.
A solicitação sucedeu a audiência de conciliação da Justiça Federal em Alagoas na última terça-feira (12), na qual não foi possível chegar a um acordo entre as partes. De acordo com o MPAL, a Braskem não apresentou proposta de avanço nas tratativas.
