A Petrobras (PETR3; PETR4) deve decidir nas próximas semanas o que fará em relação à sua participação na Braskem (BRKM5). De acordo com o Broadcast, por ter direito a tag along (vender ao mesmo preço do controlador), o valor que seria adicionado ao caixa da estatal com uma possível venda da fatia acionária na petroquímica teria um peso relevante no resultado financeiro da Petrobras.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a contradição de se desfazer de um ativo após suspender todos os desinvestimentos que estavam em andamento levou a companhia a estudar uma possível troca de ações.
Uma das ideias seria fazer uma parceria com o fundo árabe Mubadala, com quem a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu recentemente em Adu Dhabi, com troca de ações da ex-Refinaria Landulpho Alves (Rlam), localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na Bahia, hoje Refinaria de Mataripe, por ações da Braskem.
Braskem: Novonor confirma proposta por petroquímica
A Braskem enviou um fato relevante ao mercado confirmando que a Novonor recebeu uma proposta pelo controle da companhia, mas não confirma quem enviou a licitação. No registro enviado na manhã desta segunda-feira (8), a petroquímica informou que a antiga Odebrecht “recebeu uma oferta, não vinculante” e será avaliada com as partes interessadas.
Sem dar muitos detalhes, a Braskem informou que “seguirá apoiando os acionistas e manterá o mercado ‘por dentro’ de qualquer novidade relacionada ao fato”.
Na última sexta-feira (5), o BP Money noticiou que diante dos rumores sobre uma proposta de R$ 37,5 bilhões da Adnoc para comprar a participação da companhia, a Novonor negou a existência da oferta, em fato relevante na data, e informou que, “desde nossas últimas manifestações e até o presente momento, não recebeu qualquer proposta de potenciais interessados”, segundo a Braskem em documento enviado ao mercado.