
O volume de vendas de resinas da Braskem (BRKM5) no Brasil registrou crescimento anual de 1% no segundo trimestre de 2025, com alta de 6% no PVC e 2% no PE, compensadas pela queda de 3% no PP.
Alta na produção e nas vendas de resinas
A produção cresceu 3% em relação ao 1T25, impulsionada pela antecipação de compras na cadeia de transformação, motivada por preços internacionais mais baixos, incertezas tarifárias e expectativa de alta nas cotações no segundo semestre.
As vendas dos principais químicos seguiram estáveis, com destaque para o avanço de benzeno e propeno, puxado pela maior demanda local.
Segundo a Braskem, o desempenho foi parcialmente limitado pela queda nas vendas de paraxileno, por parada programada na unidade, e de eteno, diante da menor procura interna.
Na comparação anual, as vendas variaram pouco (+1%), com altas de gasolina, tolueno e benzeno após a normalização das operações no RS, mas freio no desempenho do paraxileno.
A taxa média de utilização das centrais petroquímicas ficou estável ante o 1T25, com maior produção no RJ para formação de estoques antes da parada prevista no 3T25, mas afetada pela demanda mais fraca e menor oferta de insumos em SP.
Frente ao 2T24, houve alta de 3 pontos percentuais, com a retomada da central de Triunfo (RS), paralisada por evento climático no ano passado. Já a utilização de eteno verde recuou 16 pontos frente ao 1T25, por ajuste de estoques à demanda, mas subiu 36 pontos na base anual, também refletindo a retomada em Triunfo.
As exportações de resinas cresceram 19% ante o 1T25, com destaque para PE e PP embarcados à América do Sul, beneficiados pela maior oferta.
Na comparação anual, a alta foi de 30%, puxada pela fraqueza do consumo doméstico.
Por outro lado, as exportações de químicos caíram 39% frente ao 1T25, devido à menor oferta de butadieno, benzeno, paraxileno e tolueno. Em relação ao 2T24, a queda foi de 56%, com destaque para gasolina, benzeno e tolueno.