Em resposta a um questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Braskem (BRKM5) informou que não realiza negociações em nome de seus acionistas controladores quanto às suas participações acionárias, além de afirmar não ter conhecimento de eventuais tratativas envolvendo a venda de participação na empresa pela Novonor.
De acordo com uma reportagem de Lauro Jardim, publicada no jornal *O Globo*, os credores da Novonor estariam considerando uma nova alternativa para viabilizar a venda, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o BTG Pactual (BPAC11) atuando como intermediários nas negociações.
A Novonor informou que, até o presente momento, não houve qualquer evolução material ou vinculante nas discussões que vem mantendo com as eventuais partes interessadas, inclusive os bancos credores.
A Petrobras (PETR3; PETR4) também declarou que não tem conhecimento de nenhum fato relevante a ser comunicado ao mercado, e que não houve qualquer decisão sobre o assunto por parte da empresa.
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No mesmo relatório, eles mantiveram a recomendação “neutra” para os papéis, fixando o preço-alvo em R$ 24 para o final de 2025, o que representa um potencial de valorização de aproximadamente 24% em relação ao preço atual.
“Apesar de desafios ainda presentes na dinâmica de mercado, com o ciclo de baixa (de spreads petroquímicos) durando mais do que o previsto, a tendência está melhorando sequencialmente e há gatilhos que podem dar suporte a um desempenho acima da média no segundo semestre do ano”, afirmaram Milene Clifford Carvalho e equipe.
Os analistas mencionaram que a empresa, junto com a associação do setor, está negociando com o governo um aumento nas tarifas de importação, passando de 12,6% para 20%, com uma decisão esperada para esta semana. Além disso, antecipam uma forte recuperação sazonal no terceiro trimestre de 2024.
