Produção de petróleo e gás

Brava (BRAV3) tem produção recorde de 92,4 mil boe/d em agosto

Campo de Atlanta atinge maior nível desde o início da operação; Papa-Terra passou por ajustes pontuais

FPSO Atlanta (Foto: Divulgação/Enauta)
FPSO Atlanta (Foto: Divulgação/Enauta)

A Brava Energia (BRAV3) registrou em agosto produção média diária de 92.372 barris de óleo equivalente (boe), segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira (2).

O resultado representa um crescimento de 1,6% em relação a julho e marca o segundo recorde mensal consecutivo da petroleira.

A companhia destacou que o campo de Atlanta atingiu o maior nível de produção desde o início da operação, consolidando-se como um dos principais ativos da Brava.

Já no campo de Papa-Terra, houve redução programada de vazão durante a primeira quinzena de agosto, devido a ajustes na operação de offloading.

Segundo a empresa, a medida impactou de forma pontual a média do mês.

Com os números de agosto, a Brava reforça sua trajetória de expansão operacional em 2025, mesmo diante de ajustes técnicos em parte de seus campos de produção.

Acordo entre acionistas sinaliza avanço na governança da Brava (BRAV3)

O Bradesco (BBI) avaliou positivamente o novo acordo de acionistas firmado entre Queiroz Galvão, Jive e Yellowstone na Brava Energia (BRAV3).

Segundo o banco, a medida formaliza o alinhamento estratégico dos sócios quanto à geração de caixa e à distribuição de dividendos.

O bloco reúne 96,7 milhões de ações ordinárias, o equivalente a 20,82% do capital da companhia. O acordo tem validade até 31 de julho de 2028 e prevê restrição à venda de ações até 30 de junho de 2026.

Às 11h14, no horário de Brasília, os papéis da Brava caíam 0,31%, cotados a R$ 19,12.

O grupo também manifestou compromisso com o desenvolvimento sustentável e a criação de valor no longo prazo.