Compra ou venda?

Brava Energia (BRAV3): analistas veem futuro positivo e reforçam recomendações

Bradesco BBI, Citi e XP revisaram suas expectativas para a produção no curto prazo da Brava Energia, mas reiteraram recomendações da ação

Brava Energia
Petróleo / Foto: Freepik

Com a temporada de balanços trimestrais aberta, analistas do Bradesco BBI, XP e Citi decidiram tecer novas análises sobre a Brava Energia (BRAV3), companhia resultante da fusão entre a 3R e a Enauta. Espera-se desafios operacionais no curto prazo, mas com boas perspectivas para os papéis da companhia  o futuro.

No pregão desta quinta-feira (24), a ação ordinária BRAV3 opera em alta de 0,41%, a R$ 17,11, por volta das 14h36.

Na avaliação do Bradesco BBI, o diretor financeiro da Brava Energia, Rodrigo Pizarro, passou mensagem positiva sobre a retomada de operações no curto prazo nos campos Papa Terra e Atlanta. O foco em melhorias operacionais foi reforçado, mas deve demorar mais que o esperado. 

A curva de aumento de produção da Brava pode sofrer uma redução, visto que a retomada do novo sistema definitivo de Atlanta pode demorar, com o novo poço de Papa Terra provavelmente sendo adiado para 2026.

A estimativa do BBI é que a produção deve ficar perto de 90 mil barris por dia no ano que vem, ante uma estimativa original de 117 mil barris, afetando a geração de caixa, segundo o “Valor”.

Ainda assim, a recomendação do Bradesco BBI para o papel é de compra, com preço-alvo em R$ 40, potencial de alta de 134,7% sobre o fechamento de ontem.

A demora mais que o esperado na curva de produção também foi apontado no relatório do Citi, por conta dos atrasos nos projetos. Os analistas diminuíram suas estimativas de produção em 2025 de 107 mil barris por dia para 85 mil barris por dia.

Além disso, o destaque para os analistas do banco é que toda a tese de investimentos da Brava se consolidará se conseguir melhorar sua produção nos próximos anos.

Apesar de manter a recomendação de compra, o Citi cortou o preço-alvo de R$ 40 para R$ 34, potencial de alta de 99,5% sobre o fechamento de quarta-feira (23).

Já a XP indicou que a perspectiva de melhoria será a partir de 2025, com o curto prazo desafiador, com a interrupção da produção nos campos de Papa Terra e Atlanta pressionando os resultados financeiros da Brava.

“A Brava está concentrada em capturar as sinergias da fusão, principalmente as de natureza financeira, como a monetização de prejuízos fiscais e a otimização da proteção fiscal de juros”, ressaltou a XP no relatório.

A empresa tem recomendação de compra para BRAV3, com preço-alvo em R$ 44,50.

Brava Energia (BRAV3) anuncia incorporação de subsidiárias

O Conselho de Administração da Brava Energia (BRAV3), fruto da combinação da 3R Petroleum com a Enauta, comunicou, via fato relevante, a reorganização societária da companhia.

A empresa aprovou os protocolos e justificações para a incorporação da Enauta e da 3R Operações Offshore pela 3R Petroleum. Os termos serão submetidos à deliberação em AGE (assembleia geral extraordinária).

A companhia estima que os custos e despesas relacionados a essa reorganização societária serão de até R$ 380 mil, incluindo os custos com avaliações, assessoria jurídica, publicações e demais despesas relacionadas.

Considerando que a totalidade das ações das companhias são detidas integralmente pela Brava, a incorporação não acarretará emissão de novas ações, nem alteração de seu capital social.

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