As ações da BRF (BRFS3) são as únicas em movimento de queda no Ibovespa no início da tarde desta sexta-feira (22). Às 16h28 (horário de Brasília), os papéis registravam queda de 0,20%.
De acordo com o Bom Dia Mercado, os papéis desvalorizam devido à baixa do dólar, um fator que geralmente afeta exportadores.
Além disso, o Tribunal do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) suspendeu o julgamento sobre a fusão entre a empresa e a Marfrig (MRFG3), mas foi formada maioria pela aprovação, sem restrições. No momento, falta apenas o voto do conselheiro Carlos Jacques, que pediu vista.
A união resultará na MBRF, uma gigante dos setores de carne de frango, suínos e bovinos, anunciada em meados de maio deste ano. A operação prevê a incorporação da totalidade das ações da BRF, dona de marcas como Sadia e Perdigão, pela Marfrig.
Lucro da BRF (BRFS3) sofre queda de 32%, a R$ 735 mi
A BRF (BRFS3) declarou que teve lucro líquido de R$ 735 milhões no segundo trimestre de 2025, uma com queda de 32,8% na comparação com o mesmo período de 2024.
Balanço do trimestre foi divulgado na noite desta quinta-feira (14). Informações via Infomoney e Money Times.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 2,5 bilhões, uma queda anual de 4,5%. A LSEG projetava lucro de R$ 762,2 milhões e Ebitda de R$ 2,42 bilhões. A margem Ebitda recuou 1,3 ponto, a 16,3%.
A receita líquida do frigorífico avançou 2,9% na base anual, para R$ 15,365 bilhões. Mesmo com uma queda nos volumes vendidos (1,31%), a BRF viu o preço médio do quilo subir 4,2%, para R$ 12,51.
Separando o segmento brasileiro do internacional, no nosso país, a BRF registrou um avanço de 17,6% da receita, a R$ 8,1 bilhões. A dona da Sadia e da Perdigão atribuiu o resultado a bom desempenho comercial, que levou a um volume recorde de vendas, e à “resiliência do consumo de alimentos” no país.
Já internacionalmente, a receita líquida recuou 4,7%, para R$ 6,7 bilhões. A companhia explica que os bloqueios temporários da carne de frango brasileira, por conta dos casos de gripe aviária, resultou na retração de volumes vendidos.