A BRF (BRFS3) encerrou o segundo trimestre deste ano (2T24) com um lucro líquido de R$ 1,09 bilhão. Em comparação, no mesmo período de 2023, a empresa havia registrado um prejuízo de R$ 1,34 bilhão.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado mais que dobrou, atingindo R$ 2,62 bilhões, o que representa um crescimento de 160,4% em relação ao mesmo período de abril a junho do ano passado.
“Em função dos eventos climáticos ocorridos no Rio Grande do Sul durante o segundo trimestre, a companhia incorreu em perdas e gastos adicionais no montante total de R$ 113 milhões para a manutenção de suas operações, o qual foi excluído do Ebitda ajustado do trimestre para facilitar a compreensão dos resultados recorrentes no período”, pontuou a empresa sobre as fortes chuvas que atingiram o Estado entre abril e maio.
A receita líquida aumentou 22,3% no período, alcançando R$ 14,93 bilhões. O volume de vendas cresceu 5,4% em comparação ao ano anterior, totalizando 1,24 milhão de toneladas, enquanto o preço médio do portfólio de produtos da empresa subiu 16%.
BRF (BRFS3): XP reitera compra e vê 2T24 como impulso para as ações
Para analistas da XP, o segundo trimestre da BRF (BRFS3) possivelmente será um novo impulsionador para revisões positivas nos lucros. Os especialistas aguardam uma continuidade do desempenho positivo dos papéis desde o final de 2023.
“Os fundamentos de oferta, demanda e custo permanecem sólidos, uma visão apoiada por nossos channel checks. Projetamos que o 2T24 da BRF provavelmente servirá como outro catalisador para revisões de lucros”, disse a XP, de acordo com o “Suno”.
Além disso, a corretora deu destaque aos esforços significativos de reestruturação da nova administração, que têm sido uma das principais razões para a companhia superar as expectativas do mercado.