BRF (BRFS3): BlackRock aumenta participação

BlackRock adquiriu 54,4 milhões de ações ordinárias da BRF

A BRF (BRFS3) informou nesta quarta-feira (04) que a BlackRock aumentou sua participação no capital da companhia. A gestora norte-americana adquiriu 54,4 milhões de ações ordinárias e 2,7 milhões de American Depositary Receipts (ADRs).

Com o aumento da participação, a BlackRock agora possui 5,279% do total de ações ordinárias da controladora das marcas Sadia e Perdigão. Além disso, ela detém 669.857 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, um volume que equivale a 0,061% do total de ações ordinárias.

Nesta quarta-feira, por volta das 14:35 (de Brasília), as ações da BRF avançavam 3,44%, cotadas a R$ 7,82.

BRF (BRFS3) fecha acordo e pagará R$ 583 mi à União

Recentemente, a CGU (Controladoria-Geral da União) e a AGU (Advocacia-Geral da União) anunciaram a assinatura de um acordo de leniência com a empresa BRF (BRFS3), gigante do setor de carnes e processados. No acordo, que vinha sendo negociado desde 2018, a empresa se compromete a pagar R$ 583.977.360,48 ao Tesouro e a aperfeiçoar o programa interno de conformidade.

O valor do acordo com a BRF inclui a devolução de vantagens indevidas e o pagamento de multas previstas na Lei Anticorrupção e na Lei de Improbidade Administrativa.

A dona de marcas como Sadia e Perdigão foi investigada na Operação Carne Fraca, que em 2017 cercou os maiores frigoríficos do País e um esquema de corrupção e indicações políticas no Ministério da Agricultura.

Um dos pilares seria o pagamento de propinas a agentes públicos em troca da emissão de certificados de qualidade adulterados. A empresa voltou a entrar na mira da Polícia Federal (PF) na Operação Trapaça, desdobramento da Carne Fraca em 2018.

O ex-presidente da BRF, Pedro de Andrade Faria, e o ex-vice-presidente Hélio Rubens Mendes dos Santos Júnior chegaram a ser presos.

A BRF se pronunciou, em fato relevante, declarando que o processo de investigação interna, que começou em 2018, “culminou, ao longo dos últimos anos, com uma série de medidas administrativas, incluindo a demissão de funcionários envolvidos nas práticas ilícitas identificadas; aprimoramento do sistema de governança corporativa e integridade da Companhia; a cooperação voluntária com autoridades brasileiras e estrangeiras e a negociação para a celebração do Acordo”.

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