A BRF (BRFS3) comunicou ao mercado, na quinta-feira (1), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após o fechamento do mercado, que formalizou a contratação do UBS Brasil, Bradesco, Itaú
e Rabobank.
Os bancos selecionados desempenharão um papel na assessoria para estruturar e realizar a oferta inicial das cotas da 1ª Classe do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Clientes (FIDC) BRF II de Responsabilidade Limitada (“Novo Fundo”), com um valor mínimo de R$ 800 milhões.
O FIDC terá como política de investimentos adquirir direitos creditórios originados de operações comerciais realizadas entre a BRF e seus clientes.
Portanto, o Novo Fundo está em fase de estruturação com o propósito de substituir e continuar as operações realizadas pelo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Clientes BRF, criado em dezembro de 2018, com um patrimônio inicial de R$ 875 milhões e cujo vencimento final está programado para dezembro de 2023.
BRF (BRFS3): XP (XPBR31) recomenda compra
A XP Investimentos (XPBR31) atualizou suas estimativas para a BRF (BRFS3) antes dos resultados do terceiro trimestre de 2023. Em relatório, a equipe da corretora elevou a recomendação do frigorífico de neutra para compra e elevou seu preço-alvo de R$ 8,60 para R$ 15,70.
Segundo a instituição financeira, o terceiro trimestre marcará um ponto de inflexão para BRF, tanto nas perspectivas de lucro quanto no preço das ações. A casa espera uma recuperação acima do esperado no Brasil, liderada por sólidas margens de produtos processados e recuperação de preços de in natura.
Além disso, a XP espera que os números da BRF também sejam impulsionados pela recuperação dos preços domésticos das aves (+29% nos últimos 90 dias).
Na visão dos analistas da casa, o frigorífico também deve superar seus pares, aproveitando os preços mais baixos da ração em uma estratégia de estoques de grãos mais assertiva.