A BRF (BRFS3) decidiu executar cortes de custos para atingir uma economia de R$ 500 milhões/ano. As informações são do “Brazil Journal”.
A companhia teve péssimos resultados no primeiro trimestre e tenta agir rápido para alavancar. O novo conselho da BRF tomou posse no inicio de Brasil e tem contribuido com o dia a dia da companhia. O colegiado é composto por Marcos Molina e Sergio Rial.
De acordo com o “Brazil Journal”, Molina tem dedicado “90% de seu tempo a BRF”.
“O espírito deles é cortar, raquetar o custo infinitamente”, afirmou um investidor ao “Brazil Journal”. A empresa nega que tenha a meta de economizar R$ 500 milhões.
A BRF confirmou o desligamento de funcionários e atualizou a sua estrutura visando “às oportunidades de simplificação, agilidade e sinergias decorrentes da maturidade de seus processos internos.”
O “Brazil Journal” destaca ainda que a empresa poderia reduzir os cargos de diretoria de 66 para 46.
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BRF: Resultados do primeiro trimestre surpreenderam analistas
O CEO da BRF, Lourival Luz, já havia indicado que a empresa iria cortar custos após o prejuízo de R$ 1,5 bilhão que foi divulgado para o primeiro trimestre. Os analistas ficaram surpresos com os resultados da companhia. “Está difícil entender o que aconteceu em um intervalo de tão pouco tempo para terem destruído tanto valor”, afirmou um analista ao “Brazil Journal”.
O Ebitida ajustado chegou a R$ 121 milhões no primeiro trimestre, 86% abaixo do consenso. No começo de maio, Luz afirmou que o resultado não reflete o potencial da verdadeira BRF.
“A queima de caixa impulsionada por números operacionais negativos foi grande, consumindo grande parte dos recursos do follow-on e tornando a alavancagem mais uma vez um sinal amarelo para o case”, escreveram analistas.
Após a divulgação dos resultados, o CEO da BRF afirmou que o cenário é positivo para 2022 e a companhia está posicionada para melhorar os seus balanços.
