O banco JP Morgan optou por reforçar a recomendação de overweight (compra) para as ações da BRF (BRFS3) e aumentou o preço-alvo para R$22,5 por ação, em comparação aos anteriores R$20.
Além disso, a previsão para o Ebitda deste ano foi ajustada para cima em 15%, atingindo R$8,064 bilhões, cerca de 20% acima do consenso.
Segundo o analista Lucas Ferreira, as estimativas foram revisadas para cima em resposta aos resultados robustos do primeiro trimestre deste ano (1T24).
A perspectiva permanece otimista para o papel, uma vez que o balanço indicou que os ganhos de custos e eficiência provenientes do programa BRF+ estão se tornando mais concretos, sugerindo menor volatilidade no futuro.
Perspectiva da BRF
“O BRF+2.0 está apenas começando, com potencial de R$ 1,8 bilhão em eficiências a serem capturadas ao longo do ano”, elogia o analista.
Além disso, Ferreira destaca os aspectos cíclicos do negócio, como a recuperação dos preços internacionais do frango e a forte demanda na região Halal.
Com essas tendências favoráveis, juntamente com a rápida redução da alavancagem e uma avaliação considerada atrativa, a empresa pode atrair uma reavaliação pelo mercado.
O próximo desafio da empresa, segundo o banco, é aumentar os volumes mantendo a rentabilidade, melhorando os retornos e oferecendo previsibilidade dos dividendos aos investidores.