Fundo de investimentos florestais

BTG (BPAC11): empresa do banco levanta US$ 1,24 bi para fundo

O fundo direciona seus investimentos para ativos florestais maduros em mercados consolidados no Chile, Uruguai e Brasil

BTG Pactual
BTG Pactual / Foto: Reprodução / Facebook

O BTG (BPAC11), por meio do Timberland Investment Group (TIG), finalizou a captação de recursos para o BTF II, alcançando um total de US$ 1,24 bilhão.

O fundo direciona seus investimentos para ativos florestais maduros em mercados consolidados no Chile, Uruguai e Brasil, e já aplicou uma parte considerável de seu capital em cinco investimentos.

“Estamos satisfeitos em anunciar o encerramento da captação para nosso fundo da estratégia principal de florestas comerciais na América Latina, que visa aproveitar os atributos únicos da região, incluindo condições ideais de crescimento, uma das indústrias florestais mais tecnologicamente avançadas e produtivas do mundo, e mercados domésticos fortes para produtos florestais”, disse em nota Gerrity Lansing, sócio e diretor de International Private Markets do BTG.

O TIG se posiciona como um dos principais gestores de áreas florestais globalmente, administrando um portfólio de US$ 6,9 bilhões em ativos e compromissos, abrangendo quase 1,2 milhão de hectares nos EUA e na América Latina. Sua história remonta à criação do fundo em 1981, e a gestora foi adquirida pelo BTG em 2013.

Inicialmente o TIG pretendia levantar US$ 1 bilhão em cinco anos, mas essa meta já foi superada.

BTG (BPAC11): reeleição de Lula é “dificílima”, diz André Esteves

Durante jantar com grandes investidores e gestores de fundo na semana passado, em Lisboa, André Esteves, dono do BTG (BPAC11) disse que uma reeleição do presidente Lula em 2026 é “dificílima”.

Como justificativa, o banqueiro apontou que não considera plausível a vitória do petista – se ele for eleito – devido a desgastes naturais e porque o país está “caminhando para a direita”.

O banqueiro afirmou ainda que enxerga o Lula 3 mais ideológico quando comparado aos outros dois mandatos.

André Esteves também criticou a mudança da meta fiscal de 2025 anunciada pelo governo. A Fazenda, que antes previa um superávit de 0,5% do PIB em 2025, alterou a meta para zero, a fim de “ajustar as expectativas” para não transformar a meta de 2025 em algo grande demais.

Apesar das críticas em relação à alteração na meta fiscal, o banqueira elogiou o ministro Fernando Haddad, do Ministério da Fazenda, e a sua “habilidade política”.

O dono do BTG Pactual também falou sobre o processo de sucessão para presidente do BC (Banco Central). Segundo ele, Gabriel Galípolo, diretor de política monetária da instituição, será o sucessor de Robeto Campos Neto.