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BTG Pactual (BPAC11) espera melhora gradual, mas lenta no varejo

O banco enfatiza sua postura conservadora em relação à exposição ao setor de varejo, priorizando empresas com ganhos sólidos, porém com menor alavancagem

Para o BTG Pactual (BPAC11), a melhoria do cenário macroeconômico, evidenciada pela redução da inflação, crescimento econômico surpreendente e queda nas taxas de juros, além da resiliência no emprego, as varejistas despertam expectativas mais otimistas. O banco observa que as varejistas estariam apresentando melhoras lentas nos fundamentos, mas constantes.

O banco enfatiza sua postura conservadora em relação à exposição ao setor de varejo, priorizando empresas com ganhos sólidos, porém com menor alavancagem. Entre as escolhas preferidas estão Mercado Livre (MELI), Smartfit, Arezzo (ARZZ3) e Vivara (VIVA3). O BTG introduz um certo nível de risco à carteira por meio de investimentos em Lojas Renner (LREN3) e Lojas Quero Quero (LJQQ3).

Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o BTG afirma que “os resultados recentes e as previsões das varejistas mostram novos sinais de que os gastos do consumidor brasileiro permanecerão sob pressão no semestre, apesar melhorias graduais, suportando o peso de um cenário adverso de consumo”, aponta, ao mencionar alta taxas de juros, endividamento e inadimplência.

De acordo com os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Pedro Lima, o desempenho do setor estará atrelado a cinco fatores principais no próximo ano. 

Esses fatores incluem as taxas de juros em elevação, a alavancagem financeira, a pressão sobre a renda familiar, os números positivos de empresas direcionadas à renda mais alta, mesmo diante da desaceleração esperada, e as influências relacionadas à Reforma Tributária.

Suzano (SUZB3) fecha acordo de quase R$ 2 bi com BTG Pactual (BPAC11) 

Suzano (SUZB3) firmou um acordo avaliado em quase R$ 2 bilhões para adquirir terras de empresas controladas pelo banco BTG Pactual (BPAC11) no Mato Grosso do Sul.

Desse modo, a Suzano realizará o pagamento à vista de R$ 1,826 bilhão para adquirir a totalidade da participação societária em duas empresas atualmente sob a gestão do BTG Pactual Timberland Investment Group.

A previsão é que a transação seja finalizada nos próximos meses. Contudo, caso a operação não seja concluída até 31 de março de 2024, o preço será convertido para dólares.

Além disso, o valor final da transação poderá ser ajustado para considerar possíveis alterações de natureza econômica e operacional até a data de conclusão.