BTG Pactual (BPAC11): Fitch eleva perspectiva para positiva

Segundo a Fitch, a mudança reflete uma melhora no perfil de negócios do BTG

A Fitch informou na última sexta-feira (23) que revisou a perspectiva de recomendação de longo prazo do BTG Pactual (BPAC11) e BTG Pactual Holding (BTGH) de “estável” para “positiva”.

Segundo a agência de classificação de risco de crédito, a mudança reflete uma melhora no perfil de negócios do banco brasileiro, devido à transformação de seu mix de receitas e captação.

“Os ratings do BTG Pactual são sustentados por sua sólida franquia doméstica e pela melhoria do mix de produtos e captação, que tem sustentado um bom histórico de resiliência de resultados, mesmo diante de um ambiente operacional mais instável”, escreveu a Fitch em relatório.

A agência ainda citou a sólida infraestrutura de gestão de risco e padrões apropriados de concessão de crédito da empresa. “A manutenção destas tendências pode fornecer, a médio prazo, algum potencial de elevação para sua recomendação”, acrescentou.

Além disso, a Fitch também revelou a classificação de inadimplência de longo prazo em moedas estrangeira e local em “BB-” e nacional de longo prazo “AA” do BTGH e BTG Pactual.

BTG Pactual (BPAC11) atinge R$ 2,2 bilhões de lucro no 1T23

O BTG Pactual (BPAC11) obteve um lucro líquido ajustado de R$ 2,262 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 10% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior, R$ 2.062 bilhões, conforme mostrado em documento divulgado nesta segunda-feira (8).

No primeiro trimestre deste ano, o BTG registrou um lucro líquido ajustado por unidade de R$ 0,59 e um ROAE anualizado sobre o patrimônio líquido médio de 20,9%.

Já o Ebitda foi de R$ 2,913 bilhões nos primeiros três meses deste ano. O patrimônio líquido do banco totalizou R$ 44,2 bilhões no 1T23, um aumento de 12,5% na comparação anual.

Apesar da taxa Selic em 13,75% ao ano, o BTG registrou um recorde na receita operacional líquida no período, atingindo R$ 4,8 bilhões, além de alcançar um dinheiro líquido novo de R$ 43,2 bilhões. A instituição também aumentou sua participação no varejo, expandindo seu financiamento para 30,8%, e apresentou um índice de Basileia de 15,5%.

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