O BTG Pactual recomendou uma estratégia de long & short envolvendo as ações da Eneva (ENEV3) e da Cemig (CMIG4). Nessa operação, sugere-se a compra de ações da Eneva (posição long) e a venda de ações da Cemig (posição short).
A Eneva é uma empresa integrada de energia que atua na geração elétrica e na exploração e produção de gás natural. Recentemente, suas ações sofreram uma queda significativa de 9,31%, fechando a R$ 9,55 em 2 de janeiro de 2025, após notícias sobre leilões de energia que poderiam impactar negativamente a companhia. Analistas do BTG Pactual consideraram essa reação exagerada e identificaram uma oportunidade de investimento, mantendo uma recomendação de compra para ENEV3.
Por outro lado, a Cemig é uma das principais empresas de energia elétrica do Brasil, com atuação em geração, transmissão e distribuição. As ações da Cemig têm apresentado desempenho estável, mas o BTG Pactual vê potencial limitado de valorização no curto prazo, justificando a recomendação de venda (posição short) para CMIG4.
A estratégia de long & short busca lucrar com a diferença de desempenho entre duas ações, independentemente da direção geral do mercado. No caso, o BTG Pactual aposta que a Eneva terá uma performance superior à da Cemig, oferecendo uma oportunidade de ganho para os investidores que seguirem essa recomendação.
É importante ressaltar que operações de long & short envolvem riscos e requerem acompanhamento constante. Investidores devem considerar seu perfil de risco e objetivos financeiros antes de adotar essa estratégia.
FIIs para investir em 2025, segundo o BTG Pactual
O ano de 2025 já está batendo à porta, e os investidores seguem ávidos por sinais de como montar sua carteira de investimentos. Pensando nisso, o BTG Pactual (BPAC11) divulgou uma seleção de FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) para investir no próximo ano.
A instituição destacou que 2024 foi um ano marcado por desafios econômicos no Brasil e no exterior. Nos EUA, o adiamento dos cortes de juros para setembro trouxe volatilidade ao mercado em um ano eleitoral. No Brasil, a deterioração fiscal preocupou os investidores.
Alterações nas metas de resultado primário e um pacote fiscal abaixo das expectativas aumentaram as incertezas sobre a sustentabilidade do arcabouço fiscal.
A fragilidade fiscal e a pressão inflacionária levaram o BC (Banco Central) a interromper o ciclo de corte da Selic (taxa básica de juros), que encerrou o ano em 12,25%, com sinalização de possíveis novas altas em 2025.