O BTG Pactual (BPAC11) recorreu na Justiça contra uma liminar que protege a Americanas (AMER3) dos credores. As informações são da “Reuters” e foram publicadas nesta segunda-feira (16).
De acordo com a “Reuters”, em documento, os advogados do BTG argumentaram que a liminar determina ilegalmente o estorno de um pagamento feito pela Americanas ao BTG.
A varejista obteve, na última sexta-feira (13), a liminar que a protege por 30 dias contra vencimento antecipado de dívidas. A Americanas poderá utilizar esse prazo para obter uma acordo com credores ou pedir uma recuperação judicial.
De acordo com a Americanas, a medida cautelar visa “somente” a sustentação jurídica necessária para que tanto a empresa como os credores possam “chegar a um possível acordo”.
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A medida de tutela de urgência cautelar pedida pela Americanas foi concedida na última sexta-feira (13) pelo juiz da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Paulo Assed. A decisão suspende qualquer possibilidade de um bloqueio ou penhora de bens da varejista e adia a obrigação da companhia de pagar suas dívidas até que um provável pedido de recuperação judicial seja feito à Justiça. As informações foram publicadas, primeiramente, pelo blog do Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
Assed deu um prazo de 30 dias para que a Americanas peça recuperação judicial. No pedido de tutela, a varejista relatou ter descoberto um rombo contábil de R$ 20 bilhões que pode acarretar “no vencimento antecipado e imediato de dívidas em montante aproximado de R$ 40 bilhões”.
