Warren Buffett, fundador da Berkshire Hathaway, superou o ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer, e assumiu a posição de oitava pessoa mais rica do mundo após o fechamento do pregão desta sexta-feira (4).
O icônico investidor adicionou US$ 3,14 bilhões à sua fortuna com a valorização de 1,99% nas ações da Berkshire Hathaway, enquanto Ballmer sofreu uma perda de US$ 153 milhões devido à leve queda de 0,12% nos papéis da Microsoft.
Com isso, o patrimônio de Buffett alcançou US$ 146 bilhões, ultrapassando o de Ballmer, que agora totaliza US$ 145 bilhões.
A Forbes ressalta que, em 2006, Warren Buffett se comprometeu a doar quase toda a sua fortuna. Desde então, até julho deste ano, ele já destinou mais de US$ 55 bilhões em ações da Berkshire Hathaway para iniciativas filantrópicas. A revista estima que, se não tivesse feito essas doações, Buffett poderia atualmente ser o homem mais rico do mundo.
Recordes e o primeiro trilhão de Buffet
A Berkshire Hathaway é a oitava empresa mais valiosa do mundo entre as listadas em bolsas de valores, avaliada atualmente em US$ 995 bilhões.Recentemente, a companhia ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado, tornando-se a oitava empresa americana a atingir esse feito e a primeira fora do setor de tecnologia.
As outras sete empresas que alcançaram o trilhão — conhecidas como as “Sete Magníficas” — são Nvidia, Meta, Alphabet, Apple, Microsoft e Tesla.
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Com sede em Omaha, Nebraska, a Berkshire Hathaway opera em diversos setores, incluindo seguros, resseguros e transporte ferroviário.
Além disso, a empresa está envolvida na geração, transmissão, armazenamento e distribuição de eletricidade a partir de fontes variadas, como gás natural, carvão, energia eólica, solar, hidrelétrica, nuclear e geotérmica. Também gerencia gasodutos interestaduais na América do Norte.
Berkshire, empresa de Buffett
A Berkshire Hathaway é amplamente reconhecida por usar o fluxo de caixa gerado por suas operações para adquirir ações de forma estratégica em diversos setores, como alimentação, serviços financeiros, petróleo e gás, e, mais recentemente, tecnologia.
A holding detém participações significativas em grandes empresas americanas, como Apple, Bank of America, Chevron, Coca-Cola, American Express e Moody’s, entre outras.
No início desta semana, a Berkshire adquiriu os 8% restantes de sua divisão de energia que ainda não controlava.
Em um documento enviado à SEC, a CVM dos Estados Unidos, a empresa informou que pagará US$ 2,4 bilhões em dinheiro e um número não especificado de ações Classe B da Berkshire à família de Walter Scott pela participação. Scott, que era membro do conselho da empresa desde 1988 e amigo próximo de Buffett, faleceu em 2021 aos 90 anos, conforme relatado pela CNBC.
