A startup de fretamento coletivo de ônibus, a Buser, levantou R$ 700 milhões numa rodada que vai financiar sua expansão em quatro novos segmentos, nesta fase em que a retomada do turismo deve beneficiar seu negócio.
A rodada Série C foi chefiada pelo LGT Lightrock (antigo LGT Lightstone), um fundo de private equity com sede em Londres e que já investiu cerca de R$ 2 bilhões em nove companhias na América Latina, incluindo as startups brasileiras Creditas, Cargo X, Dr Consulta.
Outro participante foi o Iporanga Ventures, também o Monashees, Softbank, Globo Ventures, Valor Capital e Canary.
Marcelo Abritta, fundador da Buser, disse ao Brazil Journal que investirá R$ 1 bilhão nos próximos dois anos, com R$ 300 milhões do total oriundos da geração de capital de caixa própria.
A expectativa da companhia é para uma explosão do turismo interno entre o momento presente e o final de 2022, a partir disso, ela projeta que seu faturamento será 10x maior neste período. E também será impulsionado pela diversificação.
A Buser foi fundada em 2017 e seu modelo de negócio é uma espécie de compra coletiva de um ônibus alugado. Os mais de 4 milhões de usuários da plataforma fretam um ônibus para realizar uma determinada viagem e rachar o valor, com a Buser ficando com a comissão.
A empresa afirma que o formato permite que as viagens fiquem até 60% mais baratas do que o modelo tradicional. “É um ganha-ganha, porque a empresa economiza, o frete sai mais barato pro cliente, e para a Buser é margem na veia, porque os passageiros já pagaram por aquela viagem”, declara o CEO.