O BuzzFeed anunciou nesta quinta-feira (20) que irá demitir 180 funcionários e vai encerrar sua operação de notícias, o “BuzzFeed News”, e a editora de notícias de negócios Insider Inc. De acordo com o CEO da companhia, Jonah Peretti, o diretor de operações, Christian Baesler, e o diretor de receita, Edgar Hernandez, deixarão a empresa como parte dos cortes.
“Estamos avançando apenas com partes do negócio que demonstraram sua capacidade de aumentar os resultados”, disse Peretti, em um memorando. “Isso significa que não apoiaremos mais o BuzzFeed News como uma organização independente”, acrescentou.
Os trabalhadores dispensados da Insider receberão pelo menos 13 semanas de salário base. “Nossa indústria está sob pressão significativa há mais de um ano”, afirmou a presidente da Insider, Barbara Peng, em documento.
Por conta dos cortes, o BuzzFeed focará suas operações de notícias no “HuffPost”, que foi adquirido em 2020 e é lucrativo, e continuará a operar seu site homônimo.
Meta (M1TA34) faz nova rodada de demissões
A Meta (M1TA34) voltou a realizar mais uma rodada de demissões na última quarta-feira (19). Desta vez, os departamentos atingidos foram as equipes de tecnologia e de engenheiros. Esta é a terceira onda de cortes da empresa nos últimos meses e faz parte de mais uma tentativa do presidente-executivo, Mark Zuckerberg, de cortar custos e tornar a empresa mais eficiente.
Em março, a detentora do Facebook confirmou que haveria um plano de corte para os próximos meses. A demissão em massa poderá afetar até 10 mil funcionários, segundo o “The Wall Street Journal”.
As demissões, embora esperadas, provocaram uma onda de frustração por parte dos funcionários da Meta. Os ajustes viraram assunto das perguntas mais populares publicadas em um fórum interno da empresa nesta, antes da próxima assembleia geral de empregados.
“Você destruiu a moral e a confiança na liderança de muitos funcionários de alto desempenho que trabalham com intensidade. Por que deveríamos permanecer na Meta?”, teria questionado um funcionário segundo a agência “Reuters”.
A pergunta faz referência a comentários feitos por Zuckerberg no ano passado, pedindo aos funcionários que trabalhem com mais “intensidade”.
A primeira rodada de demissões em massa da Meta atingiu mais de 11 mil funcionários, ou 13% de sua força de trabalho na época, e precedeu outros cortes de pessoal em grandes empresas de tecnologia.