BuzzFeed planeja cortar 12% de sua força de trabalho

BuzzFeed irá promover demissões para conter custos

O BuzzFeed afirmou nesta terça-feira (06) que planeja cortar cerca de 12% de sua força de trabalho para conter custos, aumentando a fila de empresas de mídia online que promoveram cortes em massa em 2022. 

As demissões irão afetar funcionários nas áreas de vendas, tecnologia, produção e nos sites BuzzFeed.com e Complex Networks.

No fim de 2021, o BuzzFeed possuía 1.522 funcionários em seis países, segundo acordo com um documento regulatório.

“Nossas receitas estão sendo impactadas por uma combinação de piora das condições macroeconômicas e a mudança contínua de audiência para vídeo vertical, que ainda está se desenvolvendo do ponto de vista da monetização”, escreveu o presidente-executivo Jonah Peretti, em carta a funcionários.

“Isso exige que reduzamos nossos custos. Infelizmente, reduzir nossa força de trabalho é uma parte essencial do corte de custos. Os salários dos funcionários são o maior custo individual da empresa”, completou o executivo do BuzzFeed.

Bybit demite funcionários; CEO cita “mercado em baixa”

O BuzzFeed não foi a única empresa a anunciar desligamentos em dezembro. A corretora de criptomoedas, Bybit, sediada em Singapura, passou por sua segunda onda de “layoff” (demissões) no último domingo (4).

O CEO e Cofundador Ben Zhou afirmou em publicação no Twitter que a causa é o “aprofundamento do mercado em baixa”.

Zhou também disse que é necessário garantir que a corretora tenha “estrutura e os recursos certos para navegar na desaceleração do mercado e seja ágil o suficiente para aproveitar as muitas oportunidades futuras”.

“Decisão difícil tomada hoje, mas tempos difíceis exigem decisões difíceis. Acabei de anunciar planos para reduzir nossa força de trabalho como parte de uma reorganização contínua do negócio, à medida que nos movemos para reorientar nossos esforços para o aprofundamento do mercado em baixa”, explicou.

A ByBIT já havia demitido funcionários em junho deste ano, na mesma sequência que a Coinbase, Gemini, BitMEX e Crypto.com demitiram. 

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