C6 Bank e Inter (BIDI11) dizem que não têm exposição ao SVB

C6 Bank comunicou que “nunca teve nenhum tipo de relacionamento ou exposição” ao SVB

O C6 Bank e o Banco Inter (BIDI11) afirmaram nesta segunda-feira (13) que não têm exposição ao Silicon Valley Bank (SVB), que foi alvo de intervenção nos EUA na última sexta-feira (10). 

De acordo com o C6, a instituição financeira “nunca teve nenhum tipo de relacionamento ou exposição” ao SVB.

Já o banco controlado pela família Menin informou que “a companhia e suas subsidiárias não têm e nunca tiveram qualquer exposição e/ou relação comercial com o Silicon Valley Bank”.

Como o SVB atuava com muitas fintechs latino-americanos, naturalmente surgiram rumores de que algumas empresas brasileiras, como o C6 Bank, pudessem ter sido afetadas pela quebra do banco.

Nubank (NUBR33) diz que não tem exposição ao SVB

No último sábado (11), a Nu Holdings, controladora do Nubank (NUBR33), informou, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que não tem exposição ao Silicon Valley Bank (SVB).

Na última sexta-feira (10), o governo dos EUA anunciou o fechamento do SVB, evento que decretou a segunda maior falência de um banco norte-americano desde a crise de 2008.

“A Nu Holdings comunica aos seus acionistas e ao mercado que nem a companhia nem nenhuma de suas subsidiárias têm qualquer exposição” ao banco, escreveu o Nubank em comunicado.

Haddad diz que quebra de SVB não deve desencadear crise global

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira (13) que, apesar das quebras do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signatura Bank, não enxerga o risco de uma crise sistêmica na economia global. As informações são do portal “G1”.

Isso porque, segundo Haddad, o SVB é um banco regional, com carteira “descasada” do restante do sistema financeiro. Por conta disso, há a tensão nos mercados e o início de uma aversão ao risco por parte dos investidores. Mas que, aparentemente, não desencadeará uma crise global, apesar da gravidade.

“Aparentemente, não [vai gerar crise sistêmica]. Não vi ninguém tratar como Lehman Brothers, é grave o que aconteceu”, declarou Haddad, em live promovida pelo “Valor Econômico” em parceria com “O Globo”.