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C&A (CEAB3): prejuízo de R$ 44,2 mi no 3º tri e queda de 28% anual

A receita líquida no 3T23, totalizou R$ 1,54 bilhões, montante 9,6% superior ao do 3T22

A C&A (CEAB3) divulgou o resultado do seu balanço financeiro do terceiro trimestre (3T23) na noite desta quinta-feira (9). A varejista reportou prejuízo líquido de R$ 44,2 milhões no 3T23, queda de 28% em relação aos R$ 61,4 milhões registrados no mesmo perído do ano passado.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado pós-IFRS 16 no terceiro trimestre de 2023 foi de R$ 195,6 milhões, aumento de 40% em relação ao 3T22, com margem EBITDA ajustada pós-IFRS 16 de 12,7%.

A receita líquida da companhia de moda no 3T23, totalizou R$ 1,54 bilhões, montante 9,6% superior ao do 3T22. A receita líquida de mercadorias foi de R$ 1,45 bilhões, com aumento de 9,1%, representando 94,0% do total e a receita de produtos e serviços financeiros foi de R$ 86,2 milhões, crescimento de 17,4%.

O lucro bruto total acumulou R$ 797,2 milhões, montante 14,9% superior ao do 3T22. A margem bruta total no trimestre foi de 51,7% 2,4p.p. superior em função da melhoria de rentabilidade do vestuário.

No terceiro trimestre, as despesas operacionais, excluindo depreciação e perdas em crédito líquidas, somaram R$ 526,2 milhões, montante 5,5% maior do que o apresentado no 3T22 principalmente em função da redução de outras (despesas) receitas operacionais.

Com isso, nossas despesas operacionais cresceram 0,8% em relação ao 3T22 e apresentou diluição de 3p.p. em relação ao mesmo período do ano passado, demonstrando melhora na alavancagem operacional.

Vendas no varejo caem 0,2% em agosto

O volume de vendas do comércio varejista no Brasil apresentou uma queda 0,2% em agosto em relação ao mês anterior, apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao mesmo período no ano passado, o volume de vendas avançou 2,3%. Embora tenha apresentado uma queda mensal, o volume foi superior ao que era esperado pelo mercado. O consenso Refinitiv projetava queda de 0,7% na base mensal, enquanto estimava avanço de 1,2% na comparação anual.

No comércio varejista ampliado, que integra veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas recuou 1,3% frente a julho, após variação de -0,4% em julho de 2023.

“Essa variação é identificada como estabilidade. Excluindo-se janeiro (4,0%) da série histórica de 2023, a maior parte dos indicadores mostra estabilidade. Com exceção de março, com alta de 0,7%, maio, com queda de 0,6% e julho com alta de 0,7%, todos os demais meses indicaram variações próximas a zero, ou seja, foram quatro meses de estabilidade e três de volatilidade baixa. A leitura para agosto é estabilidade, após um alta de baixa amplitude (0,7%) em julho”, comenta o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.