Mercado

Café com BPM: Bolsas caem e índice do Japão atinge máxima de 33 anos

Com a agenda doméstica esvaziada, toda a atenção dos investidores locais está voltada para a reunião do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a segunda-feira (8) com leve alta de 0,33%, aos 132.460 pontos. Já o dólar comercial caiu 0,02%, cotado a R$ 4,87.

Com a agenda doméstica esvaziada, toda a atenção dos investidores locais está voltada para a reunião do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com líderes partidários, programada para esta terça-feira (9) às 10h. O foco principal dessa reunião é a discussão em torno da MP da reoneração da folha de pagamento.

EUA

Os índices futuros dos EUA estão em queda generalizada nesta manhã, gerando expectativas entre investidores globais em relação aos dados recentes sobre a inflação americana e os lucros dos grandes bancos, buscando indícios sobre a situação econômica e a direção dos cortes nas taxas pelo Federal Reserve.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro (EUA), -0,28%

S&P 500 Futuro (EUA), -0,26%

Nasdaq Futuro (EUA), -0,36%

Bolsas asiáticas

O índice Nikkei do Japão registrou um aumento de 1,16%, atingindo seu nível mais alto desde março de 1990, encerrando em 33.763,18 pontos. O impulso veio das ações de tecnologia, aliado à desaceleração da inflação em Tóquio, que caiu para 2,4% em dezembro, frente aos 2,6% do mês anterior.

Shanghai SE (China), +0,20%

Nikkei (Japão), +1,16%

Hang Seng Index (Hong Kong), -0,21%

Kospi (Coreia do Sul), -0,26% 

ASX 200 (Austrália), +0,93%

Bolsas europeias

Os mercados europeus estão em queda, com os investidores avaliando dados desfavoráveis da indústria alemã e os números do desemprego na zona do euro para entender as perspectivas da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) neste ano. A taxa de desemprego na zona do euro caiu para 6,4% em novembro, contra a projeção de 6,5%. A produção industrial na Alemanha também é destaque, registrando queda de 0,7% em novembro em comparação com o mês anterior, contrariando a projeção de alta de 0,2% da Reuters.

FTSE 100 (Reino Unido), 0,00%

DAX (Alemanha), -0,32%

CAC 40 (França), -0,30%

FTSE MIB (Itália), -0,20% 

STOXX 600, -0,24%

Radar corporativo

Em fato relevante publicado nesta segunda-feira (8), a construtora Tenda (TEND3) publicou suas projeções para o ano de 2024, segregadas entre as duas operações do Grupo, que são a Tenda e Alea.

A companhia estima que para as vendas líquidas, definidas como o resultado da subtração entre as vendas brutas do exercício e os distratos realizados do exercício, haja uma oscilação entre o mínimo de R$ 3,2 bilhões e o máximo de R$ 3,5 bilhões. Já para Alea, a oscilação deve ser entre o mínimo de R$ 400 milhões e o máximo de R$ 500 milhões.

Além disso, Itaú BBA manteve seu otimismo com setor de educação no Brasil. O setor educacional brasileiro deve passar 2024 sem grandes mudanças nas tendências observadas no ano anterior, quando o desempenho foi positivo, segundo analistas do Itaú BBA.

“A menos que ocorram alterações regulatórias, é provável que o ensino a distância continue experimentando um sólido crescimento na captação com desempenho mais lento no ticket médio, enquanto a educação presencial pode ver uma queda nos volumes, mas ainda assim manterá o ritmo com a inflação”, afirmaram analistas liderados por Vinicius Figueiredo.

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