Mercado

Café com BPM: bolsas atuam no azul, após Ibovespa e Dow Jones renovarem máxima histórica

O Ibovespa encerrou a quinta em alta de 1,06%, aos 130.842 pontos, maior patamar da história

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a quinta-feira (13) em alta de 1,06%, aos 130.842 pontos, maior patamar da história. Já o dólar comercial caiu 0,07%, cotado a R$ 4,91.

Em Nova York, os índices futuros caminham para a sétima semana consecutiva no azul. O Dow Jones alcançou um novo patamar recorde, encaminhando-se para sua sequência mais longa de ganhos semanais desde 2019, as ações aumentaram esta semana. Esse avanço aconteceu após o pronunciamento do Fed na quarta-feira, no qual admitiu que seus esforços para controlar a inflação estão começando a surtir efeito e sinalizou a possibilidade de três cortes nas taxas de juros em 2024, alimentando o otimismo entre os investidores.

Cotação dos índices dos EUA:

Dow Jones Futuro (EUA), +0,25%

S&P 500 Futuro (EUA), +0,23%

Nasdaq Futuro (EUA), +0,27% 

Bolsas asiáticas

A maioria dos mercados asiáticos encerrou o dia com ganhos, impulsionados por Hong Kong, ao passo que em Wall Street, o avanço persistia após a decisão do Fed de manter as taxas e esboçar possíveis cortes para 2024. Na China, foram divulgados dados de novembro referentes ao crescimento da produção industrial, vendas no varejo, preços imobiliários e investimento urbano.

Shanghai SE (China), -0,56%

Nikkei (Japão), +0,87%

Hang Seng Index (Hong Kong), +2,38%

Kospi (Coreia do Sul), +0,76% 

ASX 200 (Austrália), +0,88%

Bolsas europeias

Os mercados na Europa mantêm uma tendência positiva, apontando para um fechamento semanal favorável após decisões relevantes dos bancos centrais. O movimento nas bolsas segue a tendência dos EUA, que têm registrado um período de alta esta semana.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,02%

DAX (Alemanha), +0,57%

CAC 40 (França), +0,39%

FTSE MIB (Itália), +0,63% 

STOXX 600, +0,34%

Notícias corporativas

Em reunião nesta quinta-feira (14), o Conselho de Administração da Cemig (CMIG4) aprovou pagamento de JCP (Juros Sobre Capital Próprio) de valor bilionário aos acionistas.

A quantia total a ser paga será de R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 0,60102079554 por ação, a ser compensado com o dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2023, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte.

Além disso, a Braskem (BRKM5) teve seus ratings rebaixados pela agência de classificação de risco Fitch nesta quinta-feira (14). Com isso, as IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) da petroquímica caíram de ‘BBB+’ para ‘BB-‘, o que configura grau especulativo. Com isso, a agência entende que há um maior risco de que a empresa não consiga arcar com seus compromissos.

A holding, foram rebaixadas as notas das subsidiárias da companhia nos EUA (de ‘BBB-‘ para BB+’) e na Holanda (de ‘BB’ para ‘BB-‘). Um fator determinante para os cortes foi o pedido conjunto do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União (DPU) e do Ministério Público do Estado de Alagoas de um bloqueio de R$ 1 bilhão das contas da empresa para cumprimento de decisão liminar.