Bolsas globais/ Foto: CanvaPro
Bolsas globais/ Foto: CanvaPro

As bolsas globais operam em território positivo na manhã desta quarta-feira (3), com os mercados aguardando os dados de emprego privado da ADP. Os números podem ajudar a nivelar as expectativas das taxas de juros antes da reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve) na próxima semana.

Os mercados também esperam dados do índice de preços de importação e de produção industrial de setembro.

EUA

Nos EUA, as principais bolsas fecharam em alta na véspera, impulsionadas por ações do setor de tecnologia. Nesta manhã, os índices futuros andavam com investidores aguardando os últimos dados econômicos antes da decisão de juros do Fed, o presidente dos EUA, Donald Trump, alterou seu discurso ao afirmar que deve anunciar o indicado para presidente do BC americano no começo do próximo ano, mantendo elevada a expectativa sobre a sucessão no banco central.

Coração de índices futuros:
Dow Jones Futuro: +0,20%
S&P 500 Futuro: +0,18%
Nasdaq Futuro: +0,17% 

Bolsas da Ásia

As boas asiáticas decidiram, em sua maioria, em território positivo. O destaque foram as ações do SoftBank, que liderou os ganhos das papais japoneses relacionados à tecnologia, acompanhando seus pares de Wall Street e impulsionando o índice Nikkei 225.

Shanghai SE (China), -0,51%
Nikkei (Japão): +1,14%
Hang Seng Index (Hong Kong): -1,28%
Nifty 50 (Índia): -0,34%
ASX 200 (Austrália): +0,18%

Europa

As bolsas europeias operam em alta, após a recuperação dos principais índices dos EUA na véspera e a alta generalizada dos mercados da Ásia-Pacífico durante a noite, após algumas perdas no início da semana.

STOXX 600: +0,20%
DAX (Alemanha): +0,43%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,06%
CAC 40 (França): +0,12%
FTSE MIB (Itália): +0,31% 

Ibovespa: relembre a véspera

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta terça-feira (2) com alta de 1,56%, aos 161.092,25 pontos. O dólar comercialdesceu 0,52 %, a R$ 5,33
O índice ultrapassou sua máxima mais de uma vez no dia. A corrida começou pela manhã, por volta de 10h15 (horário de Brasília), o Ibovespa operava em alta de 0,46%, aos 159.336.14 pontos, na máxima recorde. A marca dos 160 mil pontos foi batida cerca de uma hora depois e a faixa se manteve durante a tarde, até que, por volta das 17h50, o índice tocou os 161 mil pontos.
As sucessivas quebras de recorde durante o dia se devem à melhora no humor global. Um dos principais aspectos foi a esperança por mais um corte de juros nos EUA, motivada pelo silêncio de Jerome Powell, atual presidente do Fed, durante um evento realizado ontem (1º) – aspecto que também influencia diretamente na perda de atratividade do dólar.