Café com BPM: bolsas avançam à espera de dados de inflação dos EUA

O Ibovespa fechou próxima a estabilidade na quarta-feira (9), com leve alta de 0,2%, em uma sessão marcada pela volatilidade. O índice se manteve em território positivo por conta do bom desempenho dos papéis de tecnologia e varejistas, que se beneficiaram da queda da curva de juros, e de petroleiras.

No radar do mercado, nesta quinta-feira (10), após o balanço do Bradesco derreter as ações de um bloco do setor financeiro, as tensões se elevaram para os resultados trimestrais do Itaú, que sai após o fechamento. Além disso, nesta manhã, às 9h, é divulgada a pesquisa mensal de serviços de janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesta manhã, as bolsas mundiais operam em território positivo, com os índices futuros norte-americanos apresentando oscilações antes dos dados de inflação dos EUA serem divulgados às 10h30, que devem apontar para a maior alta desde 1982.

“Seria difícil encontrar alguém que não acredite que o número do CPI vai ser quente, porque parece que estamos jogando um jogo de salto, com todos tentando ser mais hawkish (duro, de preocupação com a inflação) sobre o que o Fed pode ou não fazer e política monetária em 2022. Isso tende a nos preparar para uma continuação do rali”, declarou, de acordo com o InfoMoney, Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da National Securities, em entrevista à CNBC.

As bolsas europeias se encontram em território positivo nesta manhã de quinta-feira, após uma enxurrada de balanços serem divulgados. Os principais foram: Zurich Insurance, AstraZeneca, Credit Suisse, Unilever, Siemens, TotalEnergies e Société Générale. Os resultados foram divulgados antes da abertura da sessão.