Café Com BPM: bolsas avançam; algumas tropas russas voltam às bases

O Ibovespa fechou com sua quinta alta consecutiva na segunda-feira (14), em meio a uma sessão marcada pela volatilidade com as tensões de uma possível invasão da Rússia à Ucrânia e o fraco desempenho nas negociações norte-americanas. Mesmo com as quedas durante o pregão, o índice se recuperou com apoio de papéis do varejo, mas não conseguiu sustentar os 104 mil pontos alcançados durante a sessão.

Nesta manhã de terça-feira, a maior parte das bolsas mundiais apresentam altas, com a notícia de que algumas unidades militares dos distritos sul e oeste da Rússia já começaram a retornar às suas bases após exercícios de treinamento próximo à fronteira da Ucrânia. A informação, que pode aliviar o impasse geopolítico entre Rússia e Ocidente, foi divulgada pelo porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

As tensões em relação a uma possível invasão levaram o petróleo a atingir uma máxima de sete anos na segunda-feira, devido aos temores sobre sanções dos EUA e da Europa que poderiam afetar as exportações do maior produtor global em um mercado que já possui uma oferta reduzida.

Os índices futuros norte-americanos apresentam altas nesta manhã de terça-feira, em meio ao noticiário mais ameno sobre as tensões na Ucrânia. Além disso, os receios em relação ao aumento dos juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) ainda estão no radar.

As bolsas europeias avançam no início da sessão desta terça-feira, com investidores monitorando os desdobramentos das tensões na Ucrânia.

Os mercados asiáticos fecharam oscilando entre si.

No que diz respeito às commodities, os preços do petróleo recuaram nesta manhã, com investidores lucrando com o rali da véspera, quando a commodity atingiu um máxima de sete ano e a queda dos mercados globais, mesmo com as perdas sendo limitadas, como foi antecipado pelo InfoMoney.

O minério de ferro, por sua vez, tem retração de mais de 9% em Dalian, no terceiro dia de queda. A bolsa chinesa ainda anunciou que irá dobrar as taxas de transações de alguns contratos futuros a partir da próxima quarta-feira (16).

“Os futuros de minério de ferro permaneceram sob pressão em meio à determinação da China de limitar os ganhos especulativos de preços” disseram, em nota, estrategistas de commodities do ANZ.
 
Confira os principais índices às 7h46:

IFIX [-0,35%]
 
ÁSIA
Nikkei 225 [-0,79%]
S&P/A SX 200 [-0,51%]
Hang Sem [-0,82%]
Shanghai [+0,50%]
 
EUROPA
DAX [+1,46%]
FTSE 100 [+0,52%]
CAC 40 [+1,44%]
SMI [+0,77%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
S&P 500 VIX [-6,55%]
US 2000 [+1,63%]
US Tech 100 [+1,85%]
US 500 [+1,28%]
 
COMMODITIES
Ouro [-0,68%] US$ 1.856,25
Prata [-1,93%] US$ 23,387
Cobre [+0,63%] US$ 4,5377
Petróleo WTI [-2,87%] US$ 92,72
Petróleo Brent [2,60%] US$ 93,96
Minério de ferro futuro [-2,72%] US$ 146,76

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