As bolsas globais operam em alta após o Fed (Federal Reserve) reduzir a taxa de juros pela primeira vez neste ano e sinalizar mais cortes nos próximos meses.
Na véspera, o BC norte-americano cortou as taxas de juros em um quarto de ponto percentual, conforme o esperado, e indicou que mais dois cortes nos juros podem ser feitos até o final do ano, outro em 2026 e mais um em 2027.
EUA
Após o fechamento do pregão, a FedEx divulgará seus resultados com expectativa de impacto da decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de encerrar a isenção tarifária para encomendas de baixo valor da China e Hong Kong, que respondem a cerca de 75% das remessas isentas abaixo de US$ 800 aos EUA.
Cotação de índices futuros:
Dow Jones Futuro: +0,52%
S&P 500 Futuro: +0,70%
Nasdaq Futuro: +0,91%
Bolsas da Ásia
As bolsas asiáticas fecharam de forma mista, com destaque para o Nikkei, do Japão, que subiu 1,15% e encerrou em um novo recorde de 45.303,43 pontos.
O Banco do Japão iniciou sua reunião de política monetária de dois dias, onde a maioria dos economistas espera que ele mantenha as taxas de juros estáveis.
Shanghai SE (China), -1,15%
Nikkei (Japão): +1,15%
Hang Seng Index (Hong Kong): -1,35%
Nifty 50 (Índia): +0,23%
ASX 200 (Austrália): -0,83%
Europa
As bolsas europeias operam em território positivo, ao passo que investidores avaliam o corte de juros do Fed na véspera. Já o Banco da Inglaterra deve manter as taxas de juros em 4%.
STOXX 600: +0,63%
DAX (Alemanha): +1,11%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,26%
CAC 40 (França): +1,01%
FTSE MIB (Itália): +0,45%
Ibovespa: relembre a véspera
O Ibovespa vive momento brilhante durante a semana. O principal índice acionário brasileiro registrou o terceiro recorde consecutivo de fechamento, após encerrar a sessão desta quarta-feira (17) com alta de 1,06%, aos 145.593,63 pontos.
Durante o dia, o índice tocou os 146 mil pontos, por volta das 15h, pela primeira vez na história e impulsionou ações do varejo.
Às 18h30, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) vai definir taxa de juros.
Analistas do mercado preveem manutenção da taxa Selic em 15% ao ano – patamar na qual se encontra.
João Guilherme Caenazzo, sócio da Aware Investments, disse que “é impossível não perceber o clima de otimismo que tomou o mercado nesta Super Quarta”. Ele ainda disse que essa “arrancada da bolsa, não é só um número redondo, mas o reflexo de um mercado animado e confiante”, concluiu.