Café com BPM: bolsas avançam com atenções à reunião da Otan

O Ibovespa fechou o pregão de quarta-feira (23) com avanço de 0,15%, aos 117.452 pontos, reduzindo os ganhos do início da sessão. O dia foi marcado por reflexões em relação ao prolongamento da guerra entre Rússia e Ucrânia. Enquanto os mercados externos se sentem pressionados pelo conflito, o presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, disse na véspera que o “Brasil pode se beneficiar dos efeitos do choque da guerra”.

Já nesta quinta-feira (24) é repercutido o relatório trimestral da inflação divulgado pelo BC, mantendo a projeção de aumento de 1% do PIB para 2022. Além disso, hoje também ocorre a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) durante a tarde.

No cenário externo, o conflito no Leste-europeu segue preocupando os mercados. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, declarou na véspera que os líderes da aliança militar ocidental devem aumentar suas tropas à medida que se reúnem para discutir os conflitos na Ucrânia. Mais sanções à Rússia devem ser anunciadas, como antecipou o presidente dos EUA, Joe Biden.

Os índices futuros dos EUA iniciaram as negociações desta manhã em alta com investidores se recuperando as perdas anteriores. Wall Street puxou os papéis e os rendimentos de Treasuries (títulos públicos) para baixo na quarta, após ambos saltarem no início da semana.

Os mercados europeus operam com leves ganhos à espera de mais notícias sobre a guerra na Ucrânia e as principais reuniões dos líderes da Otan, G-7 e União Europeia em Bruxelas, como foi antecipado pelo InfoMoney.

As bolsas asiáticas fecharam variadas entre si, enquanto os papéis em Cingapura ligados a viagens avançaram.

Em relação às commodities, os preços do petróleo apresentam volatilidade, passando a registrar leve queda à medida que os problemas com a oferta continuam e os mercados sentem esperanças com acordo com o Irã.