Pré-mercado

Café com BPM: bolsas avançam de olho no Fed e radar corporativo

O foco dos investidores estará no radar corporativo e nos comentários de autoridades do Fed no final do dia

Ibovespa
Ibovespa / Foto: Freepik

As bolsas globais operam em território positivo nesta terça-feira (23), com investidores avaliando a parceria entre Nvidia (NVDC34) e OpenAI e o otimismo com a IA (inteligência artificial).

O foco dos investidores também estará nos comentários de autoridades do Fed (Federal Reserve) no final do dia, incluindo o do chair Jerome Powell para avaliar a trajetória da política monetária do banco central dos EUA após o corte de juros na semana passada.

EUA

Os índices futuros dos EUA operam, em sua maioria, em território positivo, acompanhando a crescente chance de paralisação do governo antes do prazo de 30 de setembro. O movimento ocorre após o Senado rejeitar, na semana passada, propostas de republicanos e democratas para financiar temporariamente o governo federal.

Apesar do mercado de ações tenha historicamente minimizado esses episódios, desta vez o receio é maior, considerando que a economia atravessa o cenário mais frágil em mais de duas décadas.

Cotação de índices futuros:

Dow Jones Futuro: +0,04%
S&P 500 Futuro: +0,01%
Nasdaq Futuro: +0,08%

Bolsas da Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem direção definida, com destaque para bolsa de Taiwan, que cresceu 42%, chegando a um recorde, impulsionada por uma recuperação tecnológica em Wall Street depois que a Nvidia anunciou uma parceria com a OpenAI.

Shanghai SE (China), -0,18%
Nikkei (Japão): fechado por feriado
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,70%
Nifty 50 (Índia): +0,09%
ASX 200 (Austrália): +0,40%

Europa

As bolsas europeias operam em alta, após uma recuperação em Wall Street. O movimento levou os três principais índices dos EUA a máximas históricas. Os papéis europeus de chips apresentaram alta generalizada no início do pregão de terça-feira, com a reação dos investidores ao acordo Nvidia-OpenAI.

STOXX 600: +0,44%
DAX (Alemanha): +0,56%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,16%
CAC 40 (França): +0,89%
FTSE MIB (Itália): +0,07%

Ibovespa: relembre a véspera

Ibovespa fechou a sessão desta segunda-feira (22) com queda de 0,49%, aos 145.152,17 pontos. A bolsa brasileira corrigiu ganhos do último pregão e teve atenções voltadas aos dados do Boletim Focus, que mostraram uma queda na projeção da Selic em 2026, enquanto houve a manutenção da inflação em 4,83%, em semana de ata do Copom (Comitê de Política Monetária) e IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15).

Além das previsões do Boletim Focus, a sessão de hoje foi influenciada pelo aporte do BTG Pactual na Cosan (CSAN3), que fez as ações da companhia despencassem fortemente; os papéis da Embraer subiram após a Latam fechar acordo bilionário de aquisição de até 74 aeronaves da fabricante brasileira.

Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, “o temor de novas medidas, como tarifas ou restrições a negócios [por parte dos EUA], que possam atingir empresas e figuras estratégicas do cenário brasileiro, pesou na sessão de hoje”, disse.

Agenda do dia

Indicadores
▪️ Japão: Feriado do Equinócio de Outono deixa mercados financeiros fechados
▪️ 04h30 – Alemanha/S&P Global/HCOB: PMI composto preliminar de setembro
▪️ 05h00 – Zona do euro/S&P Global/HCOB: PMI composto preliminar de setembro
▪️ 05h30 – Reino Unido/S&P Global /CIPs: PMI composto preliminar de setembro
▪️ 08h00 – FGV: IPC-S da 3ª quadrissemana de setembro
▪️ 08h00 – BC: Ata do Copom
▪️ 10h30 – Receita Federal: Arrecadação de agosto
▪️ 10h45 – EUA/S&P Global: PMI composto preliminar de setembro
▪️ 21h30 – Japão/S&P Global/Jibun Bank: PMI composto preliminar de setembro

Eventos
▪️ 08h00 – Haddad é entrevistado no ICL Notícias 1ª edição
▪️ 10h00 – EUA/NY: Lula discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU
▪️ 10h00 – EUA/Fed: Michelle Bowman fala em convenção de banqueiros
▪️ 13h35 – EUA/Fed: Jerome Powell fala em evento da Câmara de Comércio de Providence
▪️ 18h30 – BC: Galípolo tem reunião por videoconferência com presidentes da Febraban, Bradesco, Itaú e Santander