Café com BPM: bolsas avançam; Ômicron ainda causa preocupação

Após avanços durante a manhã, o Ibovespa fechou com um recuo de 0,86% na segunda-feira (3) em meio a notícia de que o líder do governo na Câmara dos Deputados defendeu a revisão do teto de gastos. Outro ponto que afetou o índice foi o anúncio de Joe Biden, presidente dos EUA, que fez os papéis de frigoríficos despencaram. Além disso, o varejo desabou com a alta dos juros, à medida que economistas do Boletim Focus rebaixaram as expectativas para o avanço da economia em 2022.

Nesta manhã de terça-feira (4) as atenções estão para o sindicato do Banco Central (Sinal) que decidiu fazer parte da paralisação de servidores de diversos órgãos do governo, marcada para o dia 18. O movimento é um protesto contra a decisão do governo de estabelecer no Orçamento ajuste somente para policiais federais e certos quadros da área da saúde neste ano.

Na sessão, as bolsas europeias e os índices futuros norte-americanos avançam, mesmo com preocupações em relação à variante Ômicron.

Além disso, investidores aguardam a divulgação de indicadores como a oferta de empregos Jolts relativa a novembro nos EUA, que deve sinalizar como anda a recuperação econômica do país.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) irá se reunir nesta terça-feira para falar sobre a política de produção, que não deve ser alterada.

Ainda nos Estados Unidos, o Dow e o S&P iniciaram o ano com fechamentos em patamares recordes, influenciados pelo setor de tecnologia, seguindo com fortes resultados, como os registrados no Natal. O Dow subiu 246 pontos; o S&P avançou 0,6%; e o Nasdaq subiu 1,2%.

Companhias ligadas a reabertura dos mercados após a pandemia da Covid-19, como as aéreas e os cruzeiros, avançaram na véspera.

Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, sobe 0,6%. Todos os setores registraram altas, exceto Saúde e Química.

Os mercados europeus ainda sentem receios quanto à pandemia da Covid-19. Diversos países adotaram medidas de restrição de mobilidade ou lockdown, com o intuito de conter o avanço da nova cepa, que é altamente contagiosa.

As bolsas asiáticas apresentaram desempenhos variados entre si nesta terça-feira, após dados oficiais apontarem para um crescimento na atividade fabril na China.

As ações de tecnologia chines listadas em Hong Kong caíram, com o anúncio de que a partir do dia 15 de fevereiro às plataformas de internet com dados de mais de 1 milhão de usuários passarão por revisão de segurança antes de serem listadas em bolsas estrangeiras, como foi antecipado pelo InfoMoney.

A incorporadora Evergrande ainda está no radar, com suas ações subindo mais de 6% quando retornaram as negociações após a companhia anunciar que fechou contratos de vendas de propriedades por US$ 67,67 bilhões (cerca de R$ 351 bilhões) no ano passado.
 
Confira os principais índices às 7h50:
 
IFIX [-0,56%]
 
ÁSIA
Nikkei 225 [+1,77%]
S&P/A SX 200 [+1,95%]
Hang Seng [+0,06%]
Shanghai [-0,20%]
 
EUROPA
DAX [+0,71%]
FTSE 1000 [+1,33%]
SMI [+0,23%]
CAC 40 [+1,30%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
S&P 500 VIX [-1,37%]
US 2000 [+0,36%]
US Tech 100 [+0,38%]
US 500 [+0,41%]
 
COMMODITIES
Ouro [+0,23%] US$ 1.804,10
Prata [+0,03%] US$ 22,817
Cobre [-0,74] US$ 4,3890
Petróleo WTI [+0,81%] US$ 76,69
Petróleo Brent [+0,80%] US$ 79,60
Minério de ferro futuro [+7,02%] US$ 120,40

 

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