Os índices futuros dos EUA amanheceram nesta quinta-feira (27) em quedas, com investidores aguardando a divulgação da versão final do Produto Interno Bruto (PIB) americano do 1º trimestre (1T24), que está projetado para um crescimento de 1,3%, segundo a LSEG.
Além disso, os investidores aguardam a divulgação dos últimos dados de inflação na sexta-feira (28), com o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) de maio.
O mercado espera que o indicador mostre pressões de preços mais baixas, o que pode aumentar a probabilidade de o Federal Reserve (Fed) reduzir as taxas de juros no final deste ano.
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 26, em uma sessão marcada pela escassez de indicadores e pela ausência de aparições públicas de dirigentes do Fed.
Nesse contexto, o foco se voltou para um dia agitado no noticiário corporativo, com destaque para resultados financeiros e uma série de movimentações de empresas.
Segundo o BMO, esses movimentos indicam que os investidores preferem consolidar suas posições em dias de agenda modesta, enquanto aguardam os dados da inflação PCE na sexta-feira.
No âmbito macroeconômico, o único destaque foi a divulgação das vendas de moradias novas nos EUA, que caíram 11,3% em maio em comparação ao mês anterior, embora os números de abril tenham sido revisados para cima.
EUA
Os investidores americanos também estarão atentos às mais recentes leituras dos pedidos de seguro-desemprego, das encomendas de bens duráveis e das vendas de casas usadas.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro: -0,19%
S&P 500 Futuro: -0,16%
Nasdaq Futuro: -0,19%
Bolsas asiáticas
Os mercados asiáticos fecharam em baixa generalizada, com o iene japonês enfraquecendo para uma mínima de quase 38 anos na noite de ontem, atingindo 160,82 em relação ao dólar americano, segundo dados da FactSet.
Shanghai SE (China), -0,90%
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Nikkei (Japão): -0,82%
Hang Seng Index (Hong Kong): -2,06%
Kospi (Coreia do Sul): -0,29%
ASX 200 (Austrália): -0,30%
Bolsas europeias
Os mercados europeus operam em sua maioria em baixa, enquanto os investidores continuam preocupados com a inflação global.
A varejista H&M despencou mais de 14% antes de reduzir ligeiramente as perdas, após reportar um aumento nos lucros do segundo trimestre menor do que o esperado, levantando dúvidas sobre sua meta de margem de lucro para o ano inteiro.
FTSE 100 (Reino Unido): -0,12%
DAX (Alemanha): +0,07%
CAC 40 (França): -0,20%
FTSE MIB (Itália): -0,26%
STOXX 600: -0,04%
Ibovespa: relembre a véspera
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quarta-feira (26) com alta de 0,25%, aos 122.641,30 pontos. O dólar comercial subiu 1,20%, a R$ 5,51.
As declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre o problema fiscal do Brasil podem não ter refletido bem sobre o Ibovespa, mas os dados econômicos, com o IPCA-15 de junho, não deixaram o ânimo cair.
O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, mostrou que a moeda acompanhou o resto do mundo, subindo 0,42%, a US$ 106,05.
