Pré-mercado

Café com BPM: bolsas caem com tensões em torno do conflito Israel-Hamas

O aniversário de um ano do conflito trouxe mais instabilidade, especialmente após o anúncio de Israel de uma "nova fase" da guerra

Foto: Freepik
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As bolsas globais apresentaram queda majoritária no primeiro pré-mercado da semana com, refletindo a continuidade das tensões no Oriente Médio.

O aniversário de um ano do conflito entre Israel e Hamas trouxe mais instabilidade, especialmente após o anúncio de Israel de uma “nova fase” da guerra, que incluiu ofensivas no norte de Gaza e no sul do Líbano.

No domingo (6), o Irã suspendeu todos os voos nos aeroportos do país, repetindo a medida que havia tomado antes de lançar mísseis contra Israel na semana anterior.

Além disso, os investidores aguardam importantes dados de inflação nos EUA, incluindo o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e o Índice de Preços ao Produtor (PPI), que serão divulgados no final da semana.

Após o payroll surpreendentemente forte ter afastado a possibilidade de um novo corte de 50 pontos-base nos juros dos EUA ainda neste ano, os especialistas começam a cogitar que o Federal Reserve pode adiar qualquer ajuste em sua política monetária para novembro, caso o índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro, que será divulgado na quinta-feira, também apresente resultados elevados. 

A agenda internacional inclui ainda as atas do Fomc (quarta-feira) e do BCE (quinta-feira), além do início da temporada de balanços nos EUA, com os relatórios de JPMorgan e Wells Fargo na sexta-feira.

No Brasil, semana tem sabatina de Galípolo e IPCA

No Brasil, o Senado vota amanhã (terça-feira) a indicação de Galípolo para a presidência do Banco Central. Entre os indicadores domésticos, destaque para o IPCA de setembro (quarta-feira) e para os dados de atividade econômica, com as vendas do varejo e o volume de serviços de agosto (quinta-feira). 

Esses dados chegam em meio a uma onda de revisões para cima nas previsões de inflação, reforçando a percepção de que a robustez da economia e a política fiscal expansionista podem levar a um aumento na Selic.

EUA

Depois de uma semana marcada por alta volatilidade, os índices dos EUA conseguiram encerrar a última semana com ganhos leves.

O relatório do payroll, que veio acima do esperado, contribuiu para fortalecer as expectativas de uma “aterrissagem suave” da economia americana, de acordo com as previsões do Fed. Isso impulsionou o mercado e deu suporte às altas observadas na sexta-feira.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,34%

S&P 500 Futuro: -0,38%

Nasdaq Futuro: -0,45%

Bolsas asiáticas

Após um início de pregão em alta, as bolsas europeias inverteram o movimento e passaram a operar em queda, frustrando as expectativas de um cenário mais positivo para os investidores.

Inicialmente, os índices refletiam o otimismo com os ganhos registrados nos mercados asiáticos e em Wall Street após a divulgação dos dados do payroll dos Estados Unidos na sexta-feira.

Shanghai SE (China), fechado devido a feriado

Nikkei (Japão): +1,8%

Hang Seng Index (Hong Kong): +1,6%

Kospi (Coreia do Sul), +1,58%

ASX 200 (Austrália): +0,68%

Bolsas europeias

Nos mercados da região Ásia-Pacífico, a sessão fechou em alta. O destaque foi o índice Nikkei, que subiu 4,4%, impulsionado por rumores de que o fundo soberano da Arábia Saudita poderia aumentar sua participação na Nintendo, o que elevou as ações da empresa.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,06%

DAX (Alemanha): -0,27%

CAC 40 (França): -0,1%

FTSE MIB (Itália): -0,2%

STOXX 600: -0,13%

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